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sexta-feira, 6 de novembro de 2009

O ENG.º FERREIRINHA ENQUANTO "CHEFE DE GABINETE" PODERIA ATÉ TER FEITO UM ÓPTIMO TRABALHO MAS....

O engenheiro Ferreirinha enquanto Chefe de Gabinete poderia até ter feito um óptimo trabalho. Não pomos em dúvida essa afirmação do leitor.

O que não poderemos concordar é, quanto ao seu desempenho como vereador responsável pelo Urbanismo e Ambiente da autarquia alpiarcense.

Aqui foi um zero à esquerda!

Basta recordar um caso de obras ilegais praticadas num condomínio em que um munícipe o encosta à parede numa Reunião de Câmara, que ficou registado em Acta:

"O munícipe assegura que estão três famílias desavindas porque a Autarquia não teve a coragem de decidir. A título de exemplo de como a situação foi tratada pela Câmara, o munícipe leu dois documentos, ofícios emitidos pela Autarquia. O munícipe acusou o Vereador Ferreirinha de desconhecer muitos factos do processo e, nessa medida, estar impossibilitado de decidir correctamente."

Os dois documentos (ofícios) emitidos pela Câmara, e lidos na Reunião, cujo conteúdo não é mencionado na Acta devidamente floreada, revelam a irresponsabilidade e faz-de-conta dos responsáveis pela Câmara Municipal, mormente o Vereador do Pelouro do Urbanismo senhor Ferreirinha, que deixaram fazer obras clandestinas (piscina, muros e telheiros) por dois condóminos no quintal que é de três e, agora não sabem como descalçar a bota porque o terceiro quer o que é seu por Direito.

O Vereador Ferreirinha ali confrontado, não teve qualquer capacidade de resposta. Porque desconhecia (conforme ele mesmo admitiu) os contornos deste processo que corria há quatro anos e meio no seu próprio Gabinete.

Isto dá para ter uma ideia acerca do interesse e competência deste Vereador a tempo inteiro.
Se isto é competência, então haja alguém que nos diga onde fica a fronteira da incompetência.
Consta que, desde há anos a esta parte, os vereadores do Urbanismo deram carta - branca a um tal engenheiro Portugal que é por demais conhecido pelas suas decisões e leis “à la minute”.

Então as questões urbanísticas alpiarcenses só poderiam dar nisto.
É claro que não estamos aqui a mencionar os inúmeros problemas, “mamarrachos” visíveis que estão por aí pendurados pelo Concelho de Alpiarça.
Isto leva-nos a supor que haverá também os problemas “não revelados” que a existirem, um dia virão à luz do dia já na tranquilidade de um outro ciclo.

Como se diz na gíria: “Cesteiro que faz um cesto faz um cento!”

Por: O olheiro

3 comentários:

Anónimo disse...

Pouca a pouco vamos tomando conhecimento das grandes obras deixadas pela escola do tal "autarca de excelência".

Sou contra o "revanchismo" e a repetição do que foi mau no passado. Mas, há coisas que devem ser ditas, até para uma reposição da verdade histórica dos factos.

Almeirante

Anónimo disse...

Há aqui uns pormenores que não me estão a entrar na cabeça.
Então um vereador do urbanismo não conhece um processo que se desenrola durante quatro anos e meio no seu próprio gabinete? No seu pelouro? Então e o pessoal de apoio permanente? Secretária, juristas, pessoal do gabinete de obras? Ninguém disse nada ao homem? Desta gente toda não haverá mais ninguém com responsabilidades no assunto?
E o senhor presidente Rosa do Céu onde estava? O que fez ele como responsável máximo da Câmara? Também não sabia?... Oh valha-me Deus! Mas não é suposto estas reclamações e exposições (e segundo consta, parece que não foram poucas por parte do queixoso) irem direitinhas ao gabinete do presidente que por sua vez deve informar o responsável do respectivo pelouro?
Este caso é no mínimo surrealista sr. olheiro.
Isto é mesmo verdade? Não é que tenha razões para duvidar das suas palavras mas, isto parece mesmo uma história de ficção.
Destroque lá isso por miúdos ó sr. olheiro, se faz o favor, para a gente perceber melhor.

J.S.Leandro

Anónimo disse...

Nós vamos falando. Vamos chamando à atenção disto e daquilo mas, a verdade é que os espertalhões se estão nas tintas para o que se diga acerca deles e, lá vão seguindo o seu rumo. Aliás, só sendo desviado pela força das eleições. Só que uns saem antes de passar pelo vexame da derrota, outros saem depois mas, já com a reforma na carteira. Outros ainda, com os tachos assegurados em lugares nunca inferiores aos que ocupavam antes. Essa é que é a realidade.

Embora seja de opinião que as verdades devem ser ditas em qualquer altura. Doa a quem doer.

Resta-nos pois, a consolação de poder dizer em liberdade, aquilo que deve ser dito e, registar como informação para os eventuais interessados.

A vida é assim mesmo. Há quem diga que ela pertence mais aos “espertos”.

Nós dizemos: “ Depende do ponto de vista de cada um”. É uma questão filosófica.

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