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domingo, 29 de novembro de 2009

Lamechices e pedinchices para com a Governadora Civil

Não entendo estas lamechices ou pedinchices que agora a Governadora Civil de Santarém vá interceder pela sua terra.!!!

Aquando da sua participação na vinda dos médicos cubanos para Alpiarça, troaram raios e coriscos, porque tinha usado informação privilegiada, que tinha utilizado a sua posição junto do poder para jogadas eleitorais, até foi ameaçada de 'prisão'...agora vêm com atitudes de pedintes?

Como reagiriam os outros concelhos se a Governadora Civil obtivesse privilégios para a sua terra em detrimento de outras?

A sua posição tem de ser de imparcialidade, ela não é mais que a representante do governo na região, e um governante tem que ser imparcial.

Aproveito para expressar os meus mais sinceros parabéns a esta 'menina' e que se dignifique no cumprimento da sua missão
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Até...

Simplesmente EU

8 comentários:

Anónimo disse...

Imparcial? O que é isso de imparcialidade em política?
Não nos faça rir com essa, ó senhor Simplesmente EU.
O senhor até parece um extraterrestre que pousou por estas paragens e só agora tomou contacto com os terráqueos.

Ó valha-me santo Eustáquio!
...Ou santo Eustácio, como diziam os mais antigos.

Anónimo disse...

A drª Sónia moveu a sua influência para trazeos médicos. Caiu-lhe em cima o Carmo e a Trindade. Agora játem obrigaão de favorecer o seu concelho? Sejam coerentes senhores da CDU!

Anónimo disse...

O Simplesmente Eu no caso dos médicos falou de outra maneira, porque pensava que a Sónia ganhava, agora já vem dizer que a Sónia não pode interceder pela sua terra.

Ó homem decida-se!

Simplesmente EU disse...

Caro Anónimo(a) das 20:34

Só para sua informação...até um antigo autarca (de outra côr politica, e muito importante na hierarquia...) de Alpiarça sabia que a candidata estava a 'cuidar' do assunto dos médicos, muito antes da campanha eleitoral...

Numa coisa vc têm razão...sempre pensei que a Drª Sónia ganhasse as eleições, e por uma só razão...acho que estaria melhor preparada para desenvolver a presidência da CMA, que o Dr.Mário...mas a democracia é assim, uns ganham outros perdem...o que temos é que conviver em sâ cidadania, que foi por isso também que o 25 de Abril foi feito...e acredite que eu prezo de ter estado sempre na linha da frente desse combate...

Foi um prazer

Até...

Simplesmente EU

Anónimo disse...

Tanto provincianismo que até dói...
1. Temos uma candidata formada em direito como milhares de outras pessoas;
2. Temos a nossa licenciada em direito que de direito pouco quer saber e procura um lugar na vida política;
3. Temos uma candidata do PS, que entra na A.R. substituindo outros candidatos que subiram na escada do poder, que em nada se notabilizou na A.R. a não ser por um relatório de triste memória que foi criticado por todos.
4. Temos uma candidata que perde as eleições autárquicas… e é nomeada, pelo governo do seu partido como governadora civil.
5. Temos uma candidata sem currículo, que não seja o de defender cegamente o seu Partido.
6. Temos um Partido Socialista que, no governo, distribui tachos e benesses pelos que cegamente o defendem, sem qualquer espírito crítico, como convém.
Ah, se o Eça de Queirós ainda por cá andasse…
O Eça que dizia “ (…) O deputado obedece ao Governo, e exerce uma função. Há o apagador, o gritador, o interruptor, o homem dos incidentes, o homem dos precedentes, etc. E quando desagrada, é demitido. Somente não se diz demitido. Diz-se, com menos asseio, dissolvido.
O Governo pois nomeia os seus deputados. Estes homens são, naturalmente e logicamente, escolhidos entre os amigos dos ministros. Por dois motivos:
1º Porque a amizade supõe identidade de interesses, confiança inteira.
2º Porque sendo a posição de deputado ociosa e rendosa, é coerente que seja dada aos amigos íntimos – àqueles que vão ao enterro dos parentes e trazem o pequerrucho da casa às cabritas.
Os amigos dos ministros são, naturalmente, os primeiros escolhidos. Para completar o número de uma maioria útil, estes amigos, mais em contacto, indicam depois outros, seus parentes que procuram colocar, ou seus aderentes que querem utilizar.
– Tu não tens ninguém pelo círculo tal? – pergunta X ao ministro, seu íntimo.
– Não.
– Espera! tenho eu um primo. O pobre rapaz tem poucos meios, é pianista. Mas é fiel como um cão. Um escravo! Posso dizer ao rapaz que conte com a coisa?
– Podes dizer ao rapaz.
Lentamente a lista da maioria vai-se formando em Lisboa. Os pretendentes são numerosos. Os amigos íntimos agitam-se em volta do ministro, como um bando de pardais em torno de um saco de espigas. Um tem um primo que casou; outro sabe de um folhetinista com talento e língua fácil; outro quer um cunhado; outro deseja um homem a quem deve uns centos de mil-réis (mas dispensa a candidatura para esse ladrão, se o ministro fizer esse ladrão recebedor de comarca)... Depois os candidatos são mudados como figuras de um jogo de xadrez. A um, a quem se prometeu o círculo D, dá-se o governo civil de B – como indemnização. Tira-se a C a candidatura, porque se descobre que C tomou chá com o chefe da oposição. Mas dá-se a E, que foi quem denunciou C. (…)” (Farpas /VIII – Eça de Queirós Junho 1871).
Já agora leiam-na na íntegra que vale a pena.
E é isto que pelos vistos é motivo de orgulho para alguns. Os mesmos que não têm vergonha de dizer que pouco importam os milhões de euros de dívida, porque temos estátuas, fontes, (o que no seu entender é considerado “obra”), gente que veste bem, gente com bons carros...
A gente compra, mas não paga! Que bela herança moral que os mais novos recebem desses comportamentos.

Anónimo disse...

Gostava de saber porquê que a Sónia Sanfona estava mais bem preparada - e não melhor preparada -?
Qual é o seu critério?
Vale mais cair em graça do que ser engraçado. Deve ser esse o critério.
Tristeza...

Anónimo disse...

"Quem em tudo quer parecer maior, não é grande"
"Sermões" de Pe António Vieira

Anónimo disse...

Este post das 00:19 está fenomenal. Parabens ao Autor