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sábado, 17 de outubro de 2009

Vanda Nunes deve-se estar a rir da derrota do PS em Alpiarça e de Sónia ter perdido as eleições em Alpiarça e o lugar de Deputada

Em Santarém, o PS bateu no fundo.

Esperava, desde há muito, uma derrota digna e aceitável. Mas não uma humilhação desta dimensão: – entre o PSD e o PS há 43% de votos de distância!
O enorme mérito de Francisco Moita Flores não explica tudo.
E o PS de Santarém não é “isto”.
A Comissão Política Concelhia – a começar pelo seu presidente – deveria ter-se demitido na noite das eleições. Era o mínimo que poderia fazer para sair com alguma honra, e com o respeito do partido. O futuro está agora, mais do que nunca, nas mãos de todos os militantes. Eu sou um deles. Aquele que, em 1974, foi o primeiro presidente da Assembleia de Militantes da Secção de Santarém. Não tenho ambições políticas, claro que não! Mas, da mesma forma que saí do recato da lareira para ser mandatário distrital de Manuel Alegre nas presidenciais de há quatro anos, também agora sinto que é chegada a hora de contribuir para um novo PS em Santarém. É chegado o momento de uma reflexão conjunta e realista, de convocar os novos e de os apoiar com estímulo, carinho e experiência política vivida. Porque o PS tem que ter um futuro em Santarém. E eles e elas são o futuro do PS.
Alpiarça – Se isto fosse uma brincadeira, Vanda Nunes seria a primeira a rir. O duplo desastre alpiarcense poderia e deveria ter sido evitado. Para isso bastaria que a ex-presidente fosse candidata à Câmara, e Sónia Sanfona recandidata a deputada. Porque é que coisas tão simples e evidentes se transformam em desastres irreparáveis?
Por: José Niza/O Ribatejo

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