.

.

.

.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Suspeito de tiros ao posto da GNR de Alpiarça sem pulseira electrónica

Um dos três suspeitos da autoria dos tiros ao posto da GNR de Alpiarça deixou de estar em prisão domiciliária com pulseira electrónica.
Na terça-feira, 12 de Outubro, o Tribunal de Almeirim revogou a medida de coacção a que José Alexandre Vieira estava sujeito desde 28 de Março, após ter sido detido pela GNR de Almeirim.
Após duas sessões de julgamento, nenhuma das 14 testemunhas de acusação arroladas pelo Ministério Público conseguiram relacionar o arguido com os factos em julgamento neste processo, os disparos sobre o posto da guarda de Alpiarça, e sobre as casas de um cabo da GNR e de um guarda-florestal, entre Janeiro e Março de 2008.
No entanto, o colectivo de juízes convocou como testemunhas para a próxima sessão os outros dois suspeitos dos crimes, António Teixeira e Filipe Mira, que vão ser julgados em tribunal de júri num processo separado.
A juíza-presidente considerou fundamental para o apuramento da verdade a inquirição dos dois homens, uma vez que as únicas provas que envolvem José Alexandre Vieira neste caso são os depoimentos que António Teixeira e Filipe Mira prestaram à Polícia Judiciária quando foram capturados.
Recorde-se que António Teixeira, que também estava em prisão domiciliária, viu sua a medida de coacção revogada a 7 de Outubro, data em que se devia iniciar o julgamento, que foi adiado porque Filipe Mira está a monte e as autoridades não o conseguem notificar.
Os serviços do Instituto de Reinserção Social vieram ao Frade de Cima no próprio dia retirar a pulseira electrónica a José Vieira, que fica apenas sujeito e termo de identidade e residência.
Há muito tempo que o arguido vinha defendendo que a medida de coacção foi exagerada, tendo em conta os indícios de prova existentes nos autos.
Tal como o nosso jornal noticiou, o Tribunal da Relação de Évora confirmou a obrigação de permanência na habitação no início de Setembro, a poucos dias do começo do julgamento.
Ao fim de duas sessões, José Vieira já pode sair livremente de casa.

Fonte: Jornal O Ribatejo

Sem comentários: