Apesar da confusão do votar contra ou da abstenção, concordo com o autor do post J. Pires no fundamental.
Na minha maneira de ver e até pela opinião de pessoas mais bem informadas nestas coisas, esta atitude da parte da vereação CDU para fazer "porrices" ao executivo PS não foi nem nunca será a maneira mais inteligente de lidar com uma situação destas. É por isso que algumas pessoas que conheciam o caso retiveram que a CDU não tinha votado a favor da legalidade. Logo se não votaram a favor só poderiam votar contra. Agora absterem-se num caso destes onde não pode haver dúvidas, não me parece minimamente legítimo.
Como já alguém disse, o processo de contra ordenação ou está correcto ou está incorrecto.
Se está correcto é obrigatório agir em conformidade. Se está incorrecto há que ser rectificado. E cabe à força política contrária representada a fiscalização deste procedimento para que não haja injustiças da parte de quem iniciou e conduz os processos de contra ordenações.
Estou a imaginar, por exemplo, 6 pessoas que têm processos de contra ordenações por motivos idênticos e no fim de contas só 3 é que vão pagar.
Ora, aqui ninguém melhor posicionado que a força política contrária para garantir a igualdade de tratamento para todos os munícipes da parte do município. Chamando à atenção dos responsáveis pela situação e exigindo com autoridade "Ou todos pagam, ou não paga ninguém!" É que, ao contrário dos vereadores, o munícipe comum não tem informação acerca do que se passa a este nível.
No caso apontado, apoiava sem qualquer dúvida, a acção encetada por parte da vereação CDU.
A posição tomada em Janeiro de 2008, embora entenda os motivos, não posso em consciência estar a seu favor.
Estou a pensar num polícia que eu vi a fazer uma transgressão rodoviária e depois eu ao fazer outra transgressão me recusar a pagar a multa que me é aplicada por esse polícia que eu vi transgredir.
Obviamente que são coisas distintas e, cada um terá a quota de responsabilidade que lhe cabe.
Por: Almeirante
Na minha maneira de ver e até pela opinião de pessoas mais bem informadas nestas coisas, esta atitude da parte da vereação CDU para fazer "porrices" ao executivo PS não foi nem nunca será a maneira mais inteligente de lidar com uma situação destas. É por isso que algumas pessoas que conheciam o caso retiveram que a CDU não tinha votado a favor da legalidade. Logo se não votaram a favor só poderiam votar contra. Agora absterem-se num caso destes onde não pode haver dúvidas, não me parece minimamente legítimo.
Como já alguém disse, o processo de contra ordenação ou está correcto ou está incorrecto.
Se está correcto é obrigatório agir em conformidade. Se está incorrecto há que ser rectificado. E cabe à força política contrária representada a fiscalização deste procedimento para que não haja injustiças da parte de quem iniciou e conduz os processos de contra ordenações.
Estou a imaginar, por exemplo, 6 pessoas que têm processos de contra ordenações por motivos idênticos e no fim de contas só 3 é que vão pagar.
Ora, aqui ninguém melhor posicionado que a força política contrária para garantir a igualdade de tratamento para todos os munícipes da parte do município. Chamando à atenção dos responsáveis pela situação e exigindo com autoridade "Ou todos pagam, ou não paga ninguém!" É que, ao contrário dos vereadores, o munícipe comum não tem informação acerca do que se passa a este nível.
No caso apontado, apoiava sem qualquer dúvida, a acção encetada por parte da vereação CDU.
A posição tomada em Janeiro de 2008, embora entenda os motivos, não posso em consciência estar a seu favor.
Estou a pensar num polícia que eu vi a fazer uma transgressão rodoviária e depois eu ao fazer outra transgressão me recusar a pagar a multa que me é aplicada por esse polícia que eu vi transgredir.
Obviamente que são coisas distintas e, cada um terá a quota de responsabilidade que lhe cabe.
Por: Almeirante
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