Carlos Silva não vai pedir eleições antecipadas, nem fazer exigências de
um novo Governo: a UGT conversa com o poder que existe,
independentemente da cor partidária. «Se o Governo entende que tem
condições de continuar, faça o favor de continuar. Passos Coelho é que
tem de ver isso», diz o líder sindical ao SOL.
Um sinal de diálogo é a
presença da UGTno congresso do CDS, este fim-de-semana. «Damos a cara
para contribuir para a resolução de problemas», explica Carlos Silva.
Mas se a UGT cumpre o seu papel, Carlos Silva exige que os políticos
façam a sua parte. «Os partidos da coligação estão a dar uma má imagem
do país. Apelamos a todos, em particular ao senhor PR, que assumam as
suas responsabilidades para encontrar uma solução rápida» – afirma.
Carlos
Silva lembra que, em 35 anos, nunca a central sindical exigiu a queda
de um Executivo. «O que queremos é uma mudança de políticas e o que o
Governo seja mais firme com Bruxelas e os credores. Sabemos que se o PS
for Governo a troika não desaparece e a austeridade não se esfuma».
Em contrapartida, a CGTP convocou para hoje uma manifestação em Belém, exigindo a Cavaco que convoque eleições.
«SOL»
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