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segunda-feira, 22 de julho de 2013

CLÁUDIA HORTELÃO: "Tenho o meu passado, presente e futuro bem definidos"

Não me tem ouvido criticar políticos até à atualidade, pois como disse continuo a manter o respeito pelo próximo seja ele quem for. 
Até porque tenho participado nalgumas iniciativas em que as mesmas contaram com o apoio da camara com o atual contingente.
Mas somos livres de discordar em momentos de campanha.
Deduzo que o comentário anterior (ler: "Estreante nas andanças politicas") tenha vindo de alguém que me conhece mal, mas desde já me encontro disponível para me questionar pessoalmente sobre a minha posição e visão sobre a política da nossa terra. 
Mas posso desde já afiançar que não pretendo abandonar a causa Alpiarça, nem me sinto uma instrumentalização da equipa onde me insiro. 
Tenho o meu passado, presente e futuro bem definidos. 
Cumprimentos
Cláudia hortelão

10 comentários:

Anónimo disse...

Minha cara jovem, o futuro nunca pode estar bem definido porque incerto.Principalmente nos dias que correm. Os políticos também pouco ou nada têm feito para reverter a situação. Não vamos aqui explanar as razões que nos levariam muito para além dos propósitos de um órgão de informação regional como o JA.
Pense nisso. E continue a sonhar, pois sonhar faz bem e, é das poucas coisas que ainda não paga impostos.

F.M

Anónimo disse...

O futuro é incerto porque não nos empenhamos nele, na minha humilde opinião. Mas será que não existem políticos sérios então? Então para que precisamos da politica? Será que não é já tempo da renovação da classe politica em termos gerais? Será utopia?

Podemos sempre manter a cabeça enfiada num buraco e deixar esta terra definhar antes mesmo de tentarmos fazer algo por ela para que continue a ser a nossa casa e dos nossos filhos!

Se o senhor Centeio me permitir a correção sem se sentir diminuído, alerto o comentarista anterior para que reveja bem a definição de 'órgão de informação regional.’

No sonho podemos andar iludidos, não me considero iludida de forma alguma, considero-me antes uma pessoa com visão e devidamente fundamentada.

Não venho pregar nada apenas defendi a minha posição perante outros comentários, continuo a dizer que ter opinião é um direito adquirido.

Tenho a noção que não agradarei a todos também não será esse o meu objetivo, o meu objetivo é claro: defender e tentar impulsionar a nossa terra, para isso talvez a politica seja ‘um mal necessário!’

Cumprimentos

Cláudia Hortelão

Anónimo disse...

Cara jovem, quando escrevo "órgão de informação regional" referindo-me ao JA, blogue, jornal ou como queira, é evidente que a palavra "órgão" vai no sentido de "meio" "agente" e não no sentido de "periódico ou jornal oficioso de um partido" como poderá ser ingenuamente interpretado por alguém mais distraído.
Escreve a dada altura:
" Se o senhor Centeio me permitir a correção sem se sentir diminuído, alerto o comentarista anterior para que reveja bem a definição de 'órgão de informação regional.’
Embora defendamos que a juventude é mais importante que a classe política, aconselhamos a jovem Cláudia Hortelão (e não se sinta ofendida) ao invés de fazer "correcções" a um simples comentário despretensioso, a rever o seu texto, nomeadamente o excerto referido acima. As interpretações de quem lê poderão ser várias mas, se efectivamente quer enveredar pela política, se tem objectivos claros, se quer impulsionar (como diz), defender à sua maneira e pertencer a "esse mal necessário" que são os políticos, então não poderá deixar frases soltas que poderão ser usadas contra si própria pelos seus adversários. Certamente que não seria bem isto que queria transmitir. Estou certo até que se daqui a uns anos for ler este seu escrito o achará de uma ingenuidade sem limites.
E cara jovem, não esqueça que por muito que digamos de nós próprios, são sempre os outros que nos avaliam. Quanto a "ter visão" é preciso ter capacidade para ver o "invisível".

Cumprimentos

Francisco Mariano

Cláudia Hortelão disse...

E no final das contas tudo o que seja jovem vem cheio de ingenuidade e não é bem o que queríamos dizer... Enfim só faltará dizer que a política é só para quem tem cabelos brancos! Não defendo que a juventude é mais importante que a política, defendo sim que a juventude pode e deve contribuir para a política e para a causa pública.

Quanto às interpretações deixo-as ao critério de quem as quiser ter continuo a afirmar que tenho as minhas ideias bem esclarecidas. As frases soltas como referiu vêm na sequência de comentários aos quais respondi e o senhor Centeio por opção própria resolveu dar-lhe destaque até mesmo sem me consultar. Se o fizesse ter-lhe-ia dito que não pois apenas respondi aos comentários e não procuro qualquer tipo de destaque. E na política da nossa terra existem 3 candidatos e é neles que a discussão politica se deve focar, não mas minhas supostas ou não aspirações politicas! Já estou habituada a ser julgada em Alpiarça por incrível que pareça, é algo que me é bem familiar, mas continuo a estar disponível para as pessoas que antes de me julgarem por estas ‘frases soltas’ como lhe chama me abordam e resolvem conhecer-me, falar e debater ideias, isto porque no papel muitas das vezes transmitimos ideias erradas devido não à falta de conteúdo mas à própria interpretação de terceiros por influência de muitos fatores que compõem o ser humano.

Relativamente à correção que evidenciei fi-lo porque há uma certa tendência para classificar este BLOG em JORNAL, o que aos olhos da comunicação social e da entidade reguladora, não é na realidade, pois não reúne os estatutos devidos para tal. Faço essa distinção porque sendo formada na área sei do que falo. Este Blog faz muito bem o seu papel que é fomentar um debate ora se fosse um jornal regional a maioria dos debates aqui efetuados não poderiam vir no mesmo nos moldes em que se encontram. Referi que o senhor Centeio podia sentir-se diminuído porque sei que não aprecia o termo ‘blogosfera’ ou ‘bloguista’ mas efetivamente é o que é! E a menos que o registe como jornal e como empresa nas devidas autoridades e se reja por um numero de regras estabelecidas este continuará a ser um Blog.

Jornal oficioso de um partido também não o é, porque fala de todos os partidos, se bem que a palavra oficioso não é bem o mesmo que oficial… Enfim senhor Francisco Mariano esta seria uma ‘discussão’ longa e exaustiva sem dúvida pois argumentação não faltaria a ambos os lados. Não me sinto ofendida nem melindrada pois continuo a ver debate de ideias como algo construtivo. De qualquer forma agradeço-lhe o tempo e a dedicação.

Cumprimentos
Cláudia Hortelão

Anónimo disse...

A propósito da entidade reguladora e classificação do blog como Jornal ......Eu penso que a menina Hortelão confunde a função de um blog e o ambito da própria blogosfera com o jornalismo profissional, e tenta sobrepor o seu ponto de vista no que toca ao comportamento editorial de quem gere um blog julgando-o pelas suas opções e até ao próprio editor à luz da sua doutrina jornalistica.

Há de facto uma guerra muito grande entre os media tradicionais e os media sociais. Nos últimos anos temos assistido à proliferação de conteúdos oriundos destes meios informais nos quais cada cidadão se transforma num jornalista, amador e ocasional pois é claro. Se bem se lembra a revista Time em 2006 elegeu "voçê" (o internauta anónimo) como personalidade do ano, pois foi graças ao "você" que o mundo consolidou a sua entrada na era da informação.

Não estou a dar missa ao papa, de maneira alguma, apenas quero transmitir-lhe uma opinião do que é a blogoesfera, que se destingue nitidamente do trabalho profissional de qualquer jornalista, mas que não deixa de ser um meio de comunicação previligiado, livre e despretensioso e arrisco dizer de ambito jornalistico no seu sentido mais lato.

A sua opinião peca pela sua formação na area, não dá para fugir a isso, mas aceite este meu registo como o lado B da questão jornal vs blog ;-)

Anónimo disse...

Pelo que percebi do que a claudia diz a palavra jornal já tem um peso que a palavra blog não...
E talvez a claudia tenha dito isto para o blog virar um jornal oficial da nossa terra...

Anónimo disse...

Li com muito interesse este "confronto" entre aspas, da jovem Cláudia Hortelão, licenciada em comunicação e o senhor Francisco Mariano que conheço desde há muitos anos. Um cidadão do mundo, com um currículo capaz de fazer inveja a qualquer jovem ou menos jovem "sonhador" que se preze. Não me surpreendeu o lado de conselheiro e quase paternalista como se dirigiu a esta jovem. Que diabo! Os anos de experiência e luta pela vida têm de servir para alguma coisa.
Agora sem ironia, foi interessante esta troca de ideias ou "mimos" e dá para conhecer minimamente quem está por detrás da escrita. Mais vale este tipo de discussão que aquelas discussões que "não têm jeito nenhum - como diz o administrador deste jornal que, a menina Hortelão por birra profissional ou outra qualquer, quer que seja antes um Blog.
Ah! E menina hortelão, fiquei a pensar na sua frase, para além de outras, claro "… continuo a dizer que ter opinião é um direito adquirido". E tem muita sorte em ter esse direito adquirido, sabe? Na próxima vez que se cruzar com o Francisco, agradeça-lhe por ele enquanto jovem, ter lutado dando o corpo às balas, arriscando a vida juntamente com a sua geração, para que você e todos os jovens de hoje possam dizer com orgulho que adquiriram o direito à opinião.
Um fraternal abraço para todos os navegadores da blogosfera.
Álvaro P. Rodrigues

Anónimo disse...

Às vezes faz falta, saber um pouco mais da nossa história. O grande problema esteve sempre entre DIZER e FAZER. Entre PROMETER e CUMPRIR.
Como alguém disse: " Fácil é fazer difícil. Difícil é fazer fácil."

PJ disse...


Conheço a menina Claudia Hortelão já lá vão uns anos e entendi a forma como defendeu as suas ideias nestes comentários e sei também que não é essa menina no sentido que tentam passar a ideia. Tem um sentido de responsabilidade muito apurado ou então não viria para aqui debater e ter a coragem de assinar as suas palavras. Acompanho o seu percurso e sei que também é uma pessoa que se tem esforçado pela terra mesmo que em total desconhecimento de todos. É conhecida pela forma como debate as coisas mas também pelo bom senso que tenta passar nos seus debates. Claro que como jornalista defende um jornalismo com regras e credível pois acredita na profissão feita com valores e isso não me parece que seja algo mau. Acho que promoveu um bom debate e talvez alguns dos comentários aqui feitos não sejam justos mas como ela disse não pode agradar a todos.

Anónimo disse...

"Claro que como jornalista defende um jornalismo com regras e credível pois acredita na profissão feita com valores e isso não me parece que seja algo mau."
Não vou comentar as boas intenções destas palavras. Vou apenas deixar o desabafo de um amigo, há muitos anos a exercer advocacia aqui bem perto de nós:
" Quando somos novos, em início de carreira, começamos todos com muita força, muita coragem. Defendemos religiosamente aquilo que nos foi transmitido na Universidade… valores, ética, direito jurisprudência… e ai de quem se opuser. Pensamos que as coisas são mesmo assim, e que até poderemos mudar o mundo...
Depois de mais de trinta anos de profissão, a lidar com os Tribunais e com a Justiça, concluo tristemente que é tudo uma treta!" (fim de citação).
Dizem os chineses na sua sabedoria ancestral: “Nunca é tão fácil perder-se como quando se julga conhecer o caminho.
Este recado (exemplo) serve a quem interessar.

Francisco Mariano