.

.

.

.

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Troika 'dá' mais dinheiro a Portugal sem lhe ter sido pedido

A troika vai disponibilizar a Portugal um montante balizado entre 3 e 4 mil milhões de euros, sem que o País tenha solicitado ajuda extra. A confirmação surge através de uma fonte oficial da Comissão Europeia.
“Posso confirmar que devido a alterações da taxa de câmbio do SDR [moeda compósita (euros, ienes, libras, dólares) em que o Fundo Monetário Internacional (FMI) empresta dinheiro] e a alterações nos empréstimos providenciados pelo Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (FEEF), Portugal irá receber mais 3 a 4 mil milhões de euros do que estava previsto no programa de 2011”, garantiu fonte do gabinete do vice-presidente da Comissão Europeia, Olli Rehn, em declarações ao Jornal de Negócios, assegurando ainda que a ‘benesse’ não trará contrapartidas, ou seja, sucede “sem condicionalidade extra” para o programa do País.
Assim, o empréstimo de 78 mil milhões de euros, divididos irmãmente entre FMI, FEEF e Mecanismo Europeu de Estabilidade Financeira (MEEF), engorda para 81 ou 82 mil milhões de euros.
Refira-se ainda que o ministro de Estado e das Finanças, Vítor Gaspar, regressa esta sexta-feira a Lisboa após dois dias de reuniões de trabalho com o Banco Central Europeu (BCE), cuja principal ordem de trabalhos terá consistido na preparação do regresso de Portugal aos mercados.
 «DV»

1 comentário:

Anónimo disse...

Lembrem-se sempre que não há almoços grátis!
Os fundos, e legislação comunitária que vieram para a agricultura, pescas, industria serviram para desmantelar todo o tecido produtivo do País.
Quais terão sido as contrapartidas exigidas por estes milhões?
Aceitar despedimentos na função pública? Acabar com o que resta das funções sociais do estado?
É uma interrogação que fica...