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domingo, 6 de janeiro de 2013

RESSABIADOS: "Continua a não ser fácil alguém candidatar-se"

Quem disse que Francisco Cunha é "vindo do nada"?
Que se saiba é nascido e criado em Alpiarça.
A família é conhecida e o cidadão Francisco Cunha é suficientemente conhecido para se apresentar como candidato.
Haverá quem o apoie total e cegamente, a quem lhe seja indiferente, e outros que se sintam até incomodados.
Mal seria se alguém agradasse a toda a gente.
Se viesse dos estilhaços de algum partido é que seria preocupante e aí o autor do comentário estaria a dizer que era um "ressabiado".
Habituem-se a que os cidadãos se apresentem a eleições sem depender de bandeiras partidárias.
Durante anos legislaram no sentido de dificultar a participação dos cidadãos na vida política.
Ainda hoje, e depois de generalizadamente sabermos que o sistema político implantado (a que chamo ditadura partidocrática) a nada leva, NENHUM partido toma a iniciativa de alterar a lei e permitir que os cidadãos participem na vida política.
Continua a não ser fácil alguém candidatar-se.
Em relação às dúvidas do comentador, são tão legitimas como as que possam ser levantadas em relação a um candidato partidário.
Haverá candidatos bons, menos bons, maus e péssimos que se apresentam como independentes.
Esses predicados não são exclusividade dos partidos.
A diferença é que os candidatos independentes trabalharão sem rede.
Se fizerem "burrada ou borrada (?)" serão responsabilizados individualmente e pagarão por isso.
Não terão a estrutura corporativa do partido para os defender, como agora acontece.
Ninguém está a ver um candidato independente ser defendido pela imprensa "amiga" e arregimentada, pelos amigos juristas, pelos militantes e dirigentes do partido, apenas porque pertence ao "nosso clube" e sem ninguém apurar se é ou não culpado do que é acusado.
Aparentemente é pouco, mas faz toda a diferença.
 
Noticia relacionada:
  "Quais serão as intenções do candidato independente...":

1 comentário:

Anónimo disse...

Não tenho nada contra que os cidadãos se apresentem a eleições sem depender de bandeiras partidárias. O problema é quando esses cidadãos têm um autoconceito completamente afastado da realidade. É que pelo menos, nos partidos, os candidatos passam por um juizo prévio dos seus "camaradas" e não é candidato aquele a quem primeiro passa pela cabeça essa ideia.
Reafirmo o que disse: estaria tudo muito bem com os movimentos independentes se os que os encabeçam tivessem espelhos em casa. De outra maneira, só se retira seriedade e credibilidade aos mesmos.