Em Janeiro, as tarifas do gás deixam de ser reguladas, numa das mudanças no sector tutelado por Álvaro Santos Pereira.
As famílias portuguesas irão somar ao aumento do preço da
electricidade, decretado em Janeiro, e da escalada dos combustíveis,
mais um agravamento na sua factura energética. O gás natural deverá
sofrer uma subida superior a 4%, a partir de 1 de Julho, data em que
entrará em vigor o novo plano tarifário fixado pela Entidade Reguladora
do Sector Energético (ERSE) para este segmento, asseguraram ao Diário
Económico várias fontes do sector.
Mas, ao contrário do que sucedia até agora, os novos preços do gás
natural para as famílias serão válidos, não por um ano, mas apenas por
cinco meses. Isto é, até Dezembro de 2012. Esta alteração reflecte uma
exigência da ‘troika', a qual impôs o fim das tarifas reguladas para
todos os clientes domésticos com consumos anuais inferiores a 500 metros
cúbicos. Um limite que abrange a esmagadora maioria dos agregados
familiares que actualmente possuem gás natural nas suas casas. O
universo global de clientes de gás natural em Portugal - empresas
incluídas - é de 1,3 milhões.
O aumento médio, em 2011, foi de 3,9%. Recorde-se que, ao contrário
do que sucede na electricidade, as tarifas do gás natural não são iguais
em todo o País. Cada concessionária regional pratica preços diferentes.
«DE»
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