Portugal está "no bom caminho" para o crescimento económico e
criação de emprego, defendeu o ministro das Finanças, Vítor Gaspar, nas
reuniões de primavera do Fundo Monetário Internacional (FMI), em que
participou na última semana.
No último dia dos encontros, à margem dos quais se encontrou com a
liderança do FMI, banqueiros e gestores de grandes fundos de
investimento, o ministro fez um "bom balanço" desta "oportunidade de
explicar em várias ocasiões a situação em Portugal, o facto de que a
execução do programa de ajustamento está no bom caminho".
"Temos conseguido resultados e, continuando neste caminho, seremos
capazes de ter bom sucesso no sentido de criar os fundamentos para o
crescimento sustentado, competitividade da economia portuguesa e criação
de emprego", disse o ministro das Finanças.
A reacção destes actores financeiros internacionais, foi de "grande
disponibilidade e curiosidade para ouvir a nossa perspectiva do que se
está a passar em Portugal", adiantou Vítor Gaspar.
Em relação ao ano passado, a necessidade de estimular o crescimento
económico e a criação de emprego, em particular através de reformas
estruturais e na zona euro, foi tónica central das intervenções dos
responsáveis do FMI.
No último dia dos encontros de primavera, o ministro foi um dos intervenientes de uma conferência de alto nível, à porta fechada, no Instituto Financeiro Internacional, o lobby da banca internacional em Washington, onde defendeu que na União Europeia os instrumentos necessários para prevenir e gerir crises, "estão aprovados ou em aplicação".
No último dia dos encontros de primavera, o ministro foi um dos intervenientes de uma conferência de alto nível, à porta fechada, no Instituto Financeiro Internacional, o lobby da banca internacional em Washington, onde defendeu que na União Europeia os instrumentos necessários para prevenir e gerir crises, "estão aprovados ou em aplicação".
"É importante colocar a questão em termos de responsabilidade
orçamental e sustentabilidade do crescimento. (?) Devem ser encarados
como complementares, como dois aspectos que se reforçam e que portanto
não estão de maneira nenhuma em conflito", afirmou Gaspar após a sua
intervenção.
O ministro escusou-se a responder a questões sobre os resultados da
execução orçamental em Portugal ou sobre a necessidade de ajustamentos
ao programa de ajuda externa a Portugal.
«DE»
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