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sexta-feira, 6 de abril de 2012

De um leitor que "hoje especialmente" apetece-lhe citar Saramago

É verdade que as cooperativas agrícolas numa sociedade capitalista não tinham viabilidade (apesar de alguns erros cometidos), como também empresas agrícolas formadas após o processo da Reforma Agrária e como hoje hoje se pode constatar a agricultura em geral, apesar de o beneficio das privatizações, hoje alargado a todos sectores fundamentais da economia.
Hoje especialmente apetece-me citar Saramago: “… ... privatize-se tudo, privatize-se o mar e o céu, privatize-se a água e o ar, privatize-se a justiça e a lei, privatize-se a nuvem que passa, privatize-se o sonho, sobretudo se for diurno e de olhos abertos. E, finalmente, para florão e remate de tanto privatizar, privatizem-se os Estados, entregue-se por uma vez a exploração deles a empresas privadas, mediante concurso internacional. Aí se encontra a salvação do mundo… E, já agora, privatize-se também a puta que os pariu a todos.” 
 Noticia relacionada:
 "Criaram-se cooperativas dominadas pelo PCP em Alpi...":

2 comentários:

Anónimo disse...

Saramago? (estávamos bem entregues...)

http://www.publico.pt/Cultura/cronologia-as-polemicas-de-jose-saramago-actualizada-1442502?p=2

"1975

José Saramago é nomeado director-adjunto do Diário de Notícias, de onde viria a sair na sequência do 25 de Novembro, decidindo dedicar-se em exclusivo à escrita. Quando entrou, anunciou aos jornalistas: “Quem não está com a Revolução, é melhor não estar no Diário de Notícias”. Num tempo de opções radicalizadas, os editoriais, apesar de não assinados, vinham marcados pelo seu estilo inconfundível, posto ao serviço da facção gonçalvista do MFA. O saneamento de três dezenas de jornalistas, na sequência de um documento de protesto contra a falta de pluralismo do jornal, colou ao seu nome, visto como o mentor do processo, um rasto de polémica que o acompanhou sempre. Em declarações sobre o tema ao jornal brasileiro Folha de S. Paulo, Saramago assumiu a sua responsabilidade na decisão, mas disse que esta não foi apenas dele, mas de “um corpo coerente de pessoas que fez gorar o golpe preparado no exterior do jornal"

Anónimo disse...

Há dias, a propósito da chegada de mais romenos a Alpiarça, um comentador do Jornal Alpiarcense referia que gostava de saber de onde vem o dinheiro para sustentar toda esta gente que anda pela Vila rua a baixo rua acima aos magotes sem que alguém lhes conheça qualquer actividade laboral como meio de subsistência. Sabendo-se apenas que alugam casas e palheiros em tudo o que é canto.

Talvez a resposta tenha alguma relação com a notícia avançada hoje pelo Jornal de Notícias:

"Foi detetada uma nova fraude, praticada por romenos, para permitir acesso ao Rendimento Social de Inserção (RSI). O embaixador romeno responsabiliza o Governo pelas falhas no sistema de concessão do subsídio.

A existência de grupos de romenos organizados para obter fraudulentamente o RSI é confirmada no Relatório Anual de Segurança Interna (RASI) de 2011. O documento foi divulgado numa altura em que, tal como JN noticiou na semana passada, o Ministério da Solidariedade e da Segurança Social criou novas regras para reduzir a fraude no acesso aquele subsídio destinado às camadas mais desfavorecidas da população." (Fim de citação)

Quem serão as camadas mais desfavorecidas da população? É que esta história da "população" tem pano para mangas.
Tudo leva a crer que fomos invadidos e estamos a ser roubados!
Talvez apareça alguém com coragem para definir convenientemente esta situação de furto qualificado, com rapidez idêntica à da proibição da reforma antecipada.
Não podemos ser ingenuamente despojados dos nossos bens em favor de gente que nem conhecemos. Os que conhecemos já nos dão que entender.
Se alguém tiver que ser despojado, que sejam os políticos que têm toda a responsabilidade desta bandalheira.

Xico Frade