Bom para alguns foi o 25 de Abril. Criaram-se cooperativas dominadas
pelo PCP, os dirigentes ficaram ricos e os restantes trabalhadores
ficaram piores do que estavam anteriormente.
Em Alpiarça quantas havia e quantas restam?
Como é, ou foi a vida dos ex-dirigentes e da sua família e a dos restantes trabalhadores?
"A
terra a quem a trabalha..." o problema é que poucos a queriam trabalhar
e alguns usavam isso para encher o património pessoal.
O BPN e BPP não foram diferentes das "gloriosas cooperativas", vulgarmente chamadas UCP's.
Abotoaram-se com o dinheiro e património e ficou a conta para o povo pagar.
Enquanto isso, em ambos os casos só se lixaram os trabalhadores porque os dirigentes ficaram todos bem na vida.
E o POVO PAGA! PÁ.
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""25 de Abril"? Deixem-se é de "tretas"":
1 comentário:
É verdade que as cooperativas agrícolas numa sociedade capitalista não tinham viabilidade (apesar de alguns erros cometidos), como também empresas agrícolas formadas após o processo da Reforma Agrária e como hoje hoje se pode constatar a agricultura em geral, apesar de o beneficio das privatizações, hoje alargado a todos sectores fundamentais da economia.
Hoje especialmente apetece-me citar Saramago:“… ... privatize-se tudo, privatize-se o mar e o céu, privatize-se a água e o ar, privatize-se a justiça e a lei, privatize-se a nuvem que passa, privatize-se o sonho, sobretudo se for diurno e de olhos abertos. E, finalmente, para florão e remate de tanto privatizar, privatizem-se os Estados, entregue-se por uma vez a exploração deles a empresas privadas, mediante concurso internacional. Aí se encontra a salvação do mundo… E, já agora, privatize-se também a puta que os pariu a todos.”
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