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quinta-feira, 19 de abril de 2012

Contrato rasgado

Há milhões de portugueses, entre os 30 e os 60 anos, que descontaram para um sistema de pirâmide e que se arriscam a ser burlados por uma D. Branca.
São os contribuintes da Segurança Social. Os trabalhadores por conta de outrem descontam todos os meses 11%, enquanto o patrão entrega mais 23,75%. Em cada década, é uma pequena fortuna depositada, agora sem garantia de reembolso.
Os sucessivos governos têm tratado a Segurança Social como se fossem Vale e Azevedo a rasgar contratos. A anémica demografia e a miserável economia esvaziam os cofres, mas, como disse Bagão Félix, o Estado que assegura milhões para PPP daqui a 30 anos tem de garantir o pagamento de reformas.
Enviado por um colaborador
Fonte:«CM»

2 comentários:

Anónimo disse...

Relativamente ao Sr. Bagão Félix, que esteve grande parte da sua vida, ligado a cargos políticos, chegando a ser ministro das finanças, e que tem uma boa reforma à custa do povo dos 11%, que já não têm dinheiro para comer, quanto mais direito a reforma e provavelmente vai ter que trabalhar até morrer se tiver trabalho, sem ver esse direito consagrado.
Este Politico, também é daqueles em que tudo lhe passou ao lado e que se lixem os outros, seguindo o lema eu já estou desenrascado, quem vier a seguir que feche a porta.

Anónimo disse...

A situação actual da Segurança Social é o espelho do país,dos governantes e de muitos cidadãos especialistas nas baixas fraudulentas, nos malabarismos das reformas dos cinco melhores anos...nos dez melhores anos e na piii...que os piii...!
Depois, as reformas antecipadas...os subsídios a estrangeiros que nunca contribuiram com um cêntimo para o sistema etc. etc.
Por isso, quem merecidamente está a um passo da reforma sente algum receio de ficar a ver navios - como diria o outro.
E o que vai acontecer, oxalá esteja enganado, é que aqueles que não pediram a reforma antecipada aos 55 anos por uma questão de princípio e para ganhar mais algum (200 Euros não dão para nada) chegarão aos 65 anos convencidos de que podem finalmente descansar mas, alguém lhes vai passar uma rasteira, sobrando dois cenários:
Ou trabalha mais dois anos para o boneco para ter a reforma por inteiro (se ainda houver dinheiro)pois a parada subiu para os 67!...Ou reforma-se com 65 anos (antecipadamente, se nessa altura já tiver sido levantado o estado de sítio) e leva um corte no dito cujo que fica a praguejar o resto da vida. E se houver umas invernias como a passada, a contento do governo, não irá consequentemente praguejar por muito mais tempo e, não precisa tão-pouco de emigrar.

F.M