Acho muito bem que coloquem o pessoal que recebe o rendimento minimo a trabalhar para recuperar as casas degradadas da Rua José Relvas.
Deviam começar por uma ponta da vila e acabar na outra, era um grande benefício para Alpiarça e para outras terras, assim os donos dessas casas poderiam também beneficiar desse trabalho gratuito dos desempregados para alugarem as casas e receberem um justo rendimento desse trabalho.
Isto seria também muito útil para aqueles donos dessas casas que não têm tempo para as recuperar porque estão no gozo de merecidas férias na praia com as respectivas famílias.
Desta forma estavamos a contribuir duplamente para a economia do país, através do incremento do turismo e do trabalho forçado dos calaceiros, mas melhor que tudo isto seria pôr o pessoal que trabalha na agricultura e na construção civil juntamente com os funcionários públicos a trabalhar de borla para os proprietários e para o estado, assim isto seria um país a sério!
Já agora também deveria ser a câmara a pagar a sua parte da reconstrução da "Casa Meira", do "Casario do Gameiro" e do "Lico", etc.
Têm dúvidas?
Perguntem aos donos para ver se é ou não uma boa proposta.
De um leitorSaiba mais em: Será muito oneroso para o Município fazer uma boa limpeza e alguma "cosmética" no casario velho da rua principal?
1 comentário:
Pelo teor do escrito parece que o comentador acha que quem recebe do Estado não tem qualquer obrigação a não ser estar vivo.
Meu caro, não fui o autor do artigo, mas concordo perfeitamente com ele.
Não preciso que me arranjem a casa de borla uma vez que não sendo natural de Alpiarça, já restaurei duas e paguei tudo até ao último cêntimo.
No entanto, devo informar o senhor defensor dos desgraçadinhos que o Estado, embora pareça não é uma entidade com fundos ilimitados.
O dinheiro do Estado, e ao contrário do que alguns pretendem fazer crer não pertence ao PS, PSD, CDS, CDU, BE ou a qualquer outro partido que esteja no governo do País ou de uma autarquia. O tal Estado é a soma da contribuição de todo (ou deveria ser) povo que com os impostos directos ou indirectos o alimenta.
Ora se eu, o Jaquim, o Manel, o Toino, a Maria,a Paula todos os meses contribuem com o seu IRS, IVa, impostos sobre combustíveis, IMI, etc é para terem algo em troca.
Para isso devem exigir um bom ensino, um bom sistema de saúde, boas estradas, boa gestão dos seus dinheiros.
Neste último capítulo é que o problema se levanta. Se eu pago 300,400,500 euros de IRS não admito que haja calaceiros e calões a receber que nada dão em troca.
Um desempregado não tem culpa da sua empresa ter fechado, e terá todo o direito a usar TODO o seu tempo para procurar um novo emprego.
O principal ponto são os beneficiários do RSI.
A maioria nunca trabalhou, não descontou e nem pretende trabalhar.
Ora se é um Rendimento "Social de Inserção", nada como inserir-se activamente na comunidade, dando algo em troca.
Eu quando pago os meus impostos, gostaria que por exemplo as estradas secundárias tivessem as marcações avivadas, os muros estivessem caiados, o mato cortado e os jardins arranjados.
PAGO para ISSO!
Se a tinta ou cal apenas dão para 15 dias, então nada como 15 dias depois voltar a fazer a sua pintura.
É que socialmente a inserção dessa gente começaria por evitar muitos acidentes, ou fazer do sítio onde a comunidade contributiva vive, um sítio bom para viver.
Que eu saiba, não é a beber e a fumar que a maioria contribui com algo para a sociedade.
Depois, moralmente é infame ver jovens licenciados a trabalhar 12 horas e a ganhar ordenados mínimos e ver essa gente a polir esquinas e cadeiras de esplanadas.
Mas, que vontade pode ter um casal jovem na vida se ganha 1000 euros, tem de comprar casa, paga agua, luz, telefone, alimentação etc, e não tem dinheiro sequer para beber um café?
Depois vemos essa gente que lhe dão casa, dão-lhe vestuário, pagam-lhe a agua e luz,(tudo ou quase tudo!) e o RSI é apenas dinheiro de bolso para gastar?
Qualquer jovem com o mínimo de inteligência, e seguindo o exemplo chega à conclusão que lhe sobra mais dinheiro para outros gastos se viver do RSI do que se trabalhar honestamente.
Este é o nosso Portugal começa a ser tempo de chamar os bois pelos nomes em vez da política dos coitadinhos e dos desgraçadinhos.
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