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domingo, 29 de agosto de 2010

Trienal do Vale do Tejo - Uma experiência localizada entre a arte contemporânea e a produção vitivinícola do Tejo

Trienal do Vale do Tejo 2010, promovida pela nada na manga – associação tem como ponto de partida a questão do gosto, e projecta-se como um estímulo a uma experiência localizada entre a arte contemporânea e a produção vitivinícola do Tejo, em Portugal. A trienal esta prevista para decorrer entre 18 de Setembro e 10 de Outubro de 2010.
A Trienal do Vale do Tejo vai criar um circuito cultural alternativo, através da instalação de peças de autores contemporâneos em vinhas e adegas da região Ribatejana, a criação de núcleos de exposição temporários, workshops e seminários em articulação com banquetes vínicos, provas e performaces gastronómicas a cargo de chefs convidados.
Num espaço, o novo regime estético provocou a transformação da distribuição do sensível, anteriormente estabelecida pelo regime representativo, de classificação moderna. Neste contexto é apresentada uma nova concepção das classificações e normas, que são questionadas pela arte contemporânea: o que é a beleza ou o gosto? Qual é a nossa identidade o cultura?
A selecção dos artistas, produtores artísticos, criativos ou autores tem como princípio esta transformação na categorização de conceitos.
Num outro espaço, a questão do gosto também pode ser compreendida como a sensação percebida pela boca e na garganta ao ter contacto com uma substancia líquida. É uma experiência breve, a qual transmite o carácter elementar de prazer.
Ao invés de concentrar o evento em um único lugar, a trienal adoptou pela distribuição dos pontos de interesse por quintas e adegas ao longo do rio Tejo. Casas agrícolas como a Casa Cadaval (Muge, Salvaterra de Magos), Quinta da Alorna, Casal Branco ou Falua (Almeirim), Vale d’Algares ou DFJ Vinhos (Vila Chã de Ourique, Cartaxo), e Casa-Museu dos Patudos (Alpiarça).
Os artistas convidados reflectem e são laboratórios activos e críticos sobre as novas formas de interpretação das práticas e experiencias do quotidiano, por exemplo, Adolfo Schlosser, Miguel Palma, Nicolas Boulard, Sofia Leitão ou Per Barclay, entre outros.
A Trienal do Vale do Tejo traz para o mesmo patamar artistas de reputação internacional e jovens emergentes na paisagem artística portuguesa e internacional, chefs e distintas adegas e quintas situadas na Lezíria do Tejo. De forma a promover o turismo cultural local, instigar a participação individual e a experiência, enquanto adiciona valor à economia local com um evento de intenção internacional; aumenta a satisfação e a proximidade entre os distintos públicos; reforça a proximidade entre os agentes do sector artístico, vitivinícola, gastronómico, cultural com outros operadores regionais; e promove e divulgar a arte contemporânea ao desenvolver um intercâmbio artístico internacional.
Este evento é sobre o gosto, primordialmente. Comunica e toma forma ao criar um diálogo entre estética e paladar, entre as questões subjectivas e objectivas, entre o intangível e o físico com o intuito de intensificar os sentidos.

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