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sexta-feira, 18 de junho de 2010

VANDA NUNES NÃO POUPOU MAS MÁRIO PEREIRA TAMBEM GASTOU E CONTINUA A GASTAR


Vanda Nunes para imortalizar o seu curto reinado mandou publicar o “In Urbis”, vulgo “Boletim Municipal” .


Custou aproximadamente 2.000 Euros a sua feitura acrescentando-se os encargos da sua distribuição. O mesmo focava os momentos e locais que ficarão na “memória do futuro” a fim de que as gerações vindouras possam saber que a edil num curto espaço de tempo conseguiu fazer ”obra” mesmo que os “honorários” outros tenham que pagar.

Mário Pereira, para agradar ao eleitorado e não deixar quebrar a tradição, mesmo tendo a plena consciência que a autarquia já de sua responsabilidade e gestão da CDU tinha os «cofres desfalcados» por causa dos investimentos vindos dos executivos anteriores, não se eximiu de gastar quase dois mil euros (valores publicados na devida altura pelo JA) com o “Fogo de Artificio” da “Passagem de Ano” na Albufeira dos Patudos.

Tudo para agradar ao eleitorado.

Este contento já é uma tradição localmente, haja ou não dinheiro (afinal o dinheiro aparece sempre para estas coisas).

Sabendo Mário Pereira que o IGAL (Inspecção-Geral da Administração Interna) viria fiscalizar as «contas da autarquia» e encontrar alguns erros processuais (não falcatruas como chegou a ser difundido) em cujo relatório (oficial) iriam constar todas as deficiências como os aconselhamentos técnicos/jurídicos para os corrigir o actual presidente da Câmara e consequentemente do executivo da CDU não se acatou de despesas para contratar uma empresa auditora a fim de que esta encontrasse uma situação milagrosa para os «problemas financeiros da autarquia».

Um contrato que custou aos cofres da autarquia a módica importância aproximada de 4.000 Euros para numa conclusão somatória do apuramento se ficar a saber que a Câmara de Alpiarça estava endividada mas que não foram encontrados motivos para levar à barra do Tribunal quem quer que fosse.

O eleitorado exigia o «apuramento da verdade».

Nada como encontrar a solução numa entidade privada porquanto e à priori o relatório do IGAL não seria muito credível para a população que já tinha «emprenhado pelos ouvidos» com os «boatos» que correram por tudo que era sítio.

Politicamente o executivo levou a sua avante.

Lavou as mãos como Pilatos e satisfez a «ansiedade de sangue» e o «ajuste de contas» que parte do eleitorado queria.

Com o relatório da empresa auditora e a presença do IGAL, Mário Pereira, politicamente «limpou as mãos» e satisfez quem duvidas tinha para num sumário, nada de anormal ter sido encontrado, salvo o que todos sabíamos: as dividas (coisa comum nas Câmaras).

Politicamente Mário Pereira saiu ileso às acusações que lhe seriam dirigidas e ao seu partido se não levasse por diante esta «exigência da população» e daqueles que apenas esperam a «desgraça dos outros» para depois o tempo demonstrar que afinal «tudo não passou de boatos» ou maus entendimentos.

A tradição (fogo de artificio) custou aos cofres da débil edilidade dois mil euros para se lhe acrescentar mais quatro mil da auditoria.

Não lhe bastasse, mandou editar recentemente (Maio) mais uma revista (Informação Municipal/Alpiarça) que supostamente terá ter tido os custos daquela quer Vanda Nunes mandou publicar (mais os encargos de distribuição).

Juntando aos seis mil já descriminados mais dois mil desta, gastou Mário Pereira aproximadamente oito mil euros. Oito mil euros para uma autarquia defraudada de verbas e cheia de dívidas este valor é «muito dinheiro».

Mas Mário Pereira, o seu executivo e demais envolvidos, assim não o entenderam porque o eleitorado assim o exige e, vai daí: «que se publicite o “In Urbis”» porque o dinheiro sempre acaba por aparecer.

O que os políticos são capazes de fazer para agradar ao seu eleitorado!



1 comentário:

JA disse...

O leitor que nos enviou o comentário denominado "Repor a Verdade" que nos reenvie o mesmo para a nossa caixa de correio e se identifique, a fim de que o mesmo possa ser publicado, já que reune condições para tal, mas, precisamos de saber quem é o autor