Para além das situações que já aqui apontei e que impedem uma apreciação positiva da empresa Águas do Ribatejo (lavagem do depósito de água de Muge, da Glória, de Alpiarça, durante o dia o que implicou a não abertura das escolas primárias e pré-primárias, e o corte do fornecimento de água às autarquias) há um outro caso que tem, na minha opinião, de ser revisto. Estou a falar do custo da água a pagar pelas autarquias àquela empresa.
O elevado número de contadores que é preciso colocar para garantir a rega dos espaços verdes devia implicar a não aplicação da tarifa fixa (quota de serviço) às autarquias, nestes casos (das regas de espaços públicos), nem que para isso as Câmaras Municipais tivessem que adquirir os contadores que fossem necessários! Se assim não for é minha convicção que vamos assistir, tão dispendioso é este encargo mensal, à morte lenta de alguns espaços verdes - por sede ou por aplicação de calçada.
As Câmaras Municipais, donas da empresa A.R., deviam rapidamente suscitar a discussão em torno do escalão único do preço da água que lhes é aplicado. As instituições sem fins lucrativos pagam, este ano, num escalão único um pouco mais de 0,60€, enquanto as Câmaras Municipais e Juntas de Freguesia são penalizadas em mais 60%, pagam quase 1,07€. Julgo ser perfeitamente aceitável que as autarquias que têm como único fito a prossecução do bem comum não paguem mais do que as instituições que, tal como elas, não têm fins lucrativos.
É um debate que creio vai ser preciso fazer pois, de outra forma, as finanças municipais vão ficar tão comprometidas que quem vai ficar a perder é a nossa população.
Por: Helder Manuel Esménio
O elevado número de contadores que é preciso colocar para garantir a rega dos espaços verdes devia implicar a não aplicação da tarifa fixa (quota de serviço) às autarquias, nestes casos (das regas de espaços públicos), nem que para isso as Câmaras Municipais tivessem que adquirir os contadores que fossem necessários! Se assim não for é minha convicção que vamos assistir, tão dispendioso é este encargo mensal, à morte lenta de alguns espaços verdes - por sede ou por aplicação de calçada.
As Câmaras Municipais, donas da empresa A.R., deviam rapidamente suscitar a discussão em torno do escalão único do preço da água que lhes é aplicado. As instituições sem fins lucrativos pagam, este ano, num escalão único um pouco mais de 0,60€, enquanto as Câmaras Municipais e Juntas de Freguesia são penalizadas em mais 60%, pagam quase 1,07€. Julgo ser perfeitamente aceitável que as autarquias que têm como único fito a prossecução do bem comum não paguem mais do que as instituições que, tal como elas, não têm fins lucrativos.
É um debate que creio vai ser preciso fazer pois, de outra forma, as finanças municipais vão ficar tão comprometidas que quem vai ficar a perder é a nossa população.
Por: Helder Manuel Esménio
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