A liberdade de expressão parece não ser total e muito menos parcial

Segundo me tem sido dado a saber por pessoas amigas, frequentadoras do meio político alpiarcense e constantes assistentes nas Assembleias e reuniões camarárias a tão apregoada “liberdade de expressão” e o fim da “lei da rolha” não é bem como parece e consta.
Parece que o uso de palavra por parte dos vereadores da oposição e dos deputados minoritários, algumas vezes tem sido interrompida como as propostas destes caírem em “saco roto” ou não ser tomado em consideração, quer pelos inconvenientes quer pelos efeitos que deles podem advir.
Também já li por estas bandas alguns comentários sobre esta questão que em abono da verdade confirmam o que já me foi dito por outras pessoas.
Por culpa minha, não sei se correspondem à verdade, já que a minha frequência nestas tertúlias me impedem de confirmar o transmitido. Confesso que tenho andado arredado deste ambientes, não por ser impedido mas pela falta de credibilidade que penso existir no meio e da experiência que tenho do passado, quando frequentador assíduo. A minha desilusão foi tão grande quanto às actividades dos políticos alpiarcenses que prometi a mim mesmo nunca mais assistir a convénios do género, tais eram as omissões e entraves a quem queria usar da palavra.
Mas estes meus amigos têm-me aconselhado vivamente a presenciar os debates municipais como as decisões camarárias para ver como meus próprios olhos que a liberdade de expressão não é total e muito menos parcial.
Não sei se deve ou não começar a assistir ou participar como cidadão que sou. Receio que a verdade do passado se mantenha no presente e sofra mais uma decepção.
Fica a minha promessa que vou pensar melhor sobre esta questão.

De um leitor