Hoje conversava com colegas, num “barzito” da nossa terrinha e discutíamos o verdadeiro sentido da palavra JOVEM. Entre muitas soluções para o nosso dilema surgiam palavras como rasca, drogas, trampa, incultos, part time da vida… enfim imensas designações com as quais não nos identificamos minimamente para o nosso “posto” na sociedade, pois, mesmo jovens, lemos jornais, vemos televisão, jogamos playstation, bem como jogos da internet que ajudam a conhecer outros mundos, falamos uns com os outros (o que alguns das gerações antecessoras não conseguem), ouvimos os outros (mais uma vez a historia se repete), enfim… tudo o que os Seres Humanos normais fazem… Mas, surge-nos outro dilema, porque é que as gerações antecessoras à nossa, fazem questão de nos mandar a baixo com critérios puramente estapafúrdios??? Não há resposta credível a não ser a de que provavelmente porque se sentem inferiores a nós, porque embora não tenhamos experiencia de vida, temos o “desenrascar” que a nossa geração teve de aprender a todo o custo, como por exemplo conseguir o que queremos a todo o custo, fazer o que sonhamos nem que para isso seja necessário lutar… Como é obvio no meio destes pensamentos moralistas surgem-nos exemplos de vidas que nos ensinam, como aqueles que tomam poder em lugares públicos sem para os mesmos terem a mínima formação quer académica, quer pessoal. Pois é… existem pessoas sem formação pessoal nem académica que apesar de virem, em tempos, para o nosso jornal corrigir os erros que por aqui surgiam em textos moralmente bem construídos, assumem lugares de grande valor politico-social da nossa autarquia. Aqui vai mais um ensinamento que a vida me deixa, as idas ao cabeleireiro ajudam bastante na construção de ideais e de moralismos, o secador é o melhor amigo do cérebro, pois é o “único” capaz de meter neurónios completamente preguiçosos e adormecidos, a funcionar. Incrível não é??? Parece um anuncio de televendas, mas é a verdade… As coisas mais simples da vida são aquelas que nos permitem chegar onde ninguém (com o mínimo de juízo) nos colocaria.
Esta nossa terrinha vai de mal a “melhor”… Os Paços do Concelho promovem desfiles de “beldades” diários, a Junta é mais animada que os filmes do Gasparzinho (o fantasminha brincalhão), e a nossa terra consegue ter mais buracos que a Lua… Com os pré-requisitos “exigentes” para assumir lugares públicos, pagos por nós e nos quais cada ano que passa temos tendência a colocar gente “cada vez mais competente”, esta Autarquia promete, não sei o quê… Mas aprendi que a palavra promessa fica bem em qualquer lado, mesmo que não se saiba bem o seu significado nem que se coloque alguma vez em prática…
Prometo que deixarei de falar mal quando as palavras lealdade, credibilidade e carácter fizerem parte dos requisitos mínimos para ocupar órgãos públicos, até lá, nada melhor que esperar, e esperar, e esperar e… esperar!!!
Por: Jovem Huxley
Por: Jovem Huxley
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