O exercício do poder cria vícios. Em situações de maioria este fenómeno agrava-se, tende a suscitar posturas arrogantes e autoritárias, de desleixo face aos problemas das populações.
Em Alpiarça passámos de uma maioria para outra.
Há que compreender a importância do papel que cabe à oposição. É um elemento fundamental da democracia, pela sua função de limitação e controle crítico do poder.
A razão de ser da existência de dois órgãos distintos, Câmara e Assembleia Municipal, tem a ver precisamente com a preocupação essencial de que o poder não deve ser absoluto.
As Assembleias foram criadas para questionarem, criticarem e fiscalizarem o poder executivo. E são inseparáveis da existência de uma oposição.
Quando o mesmo partido domina os dois órgãos, a Assembleia tende a ser esvaziada, a tornar-se numa mera caixa de ressonância. Cabe então na prática, à oposição a responsabilidade de exercer parte fundamental das competências da Assembleia.
Tendo em conta que o objectivo da oposição é ser ouvida e chegar à opinião pública, a Assembleia será essencialmente uma tribuna e palco para demonstrar que pode ser alternativa, através da critica às acções e omissões do executivo municipal e da apresentação de propostas que demonstrem ser possível uma melhor gestão.
Para a oposição ter credibilidade nas suas criticas ao executivo deverá mostrar capacidade de distinguir com rigor as medidas e práticas efectivamente negativas, e incompatíveis com os seus valores e projecto, de eventuais medidas positivas (que aliás têm que ser tomadas, em muitos casos, por qualquer executivo, de qualquer partido, que queira ganhar eleições).
S.S.
Em Alpiarça passámos de uma maioria para outra.
Há que compreender a importância do papel que cabe à oposição. É um elemento fundamental da democracia, pela sua função de limitação e controle crítico do poder.
A razão de ser da existência de dois órgãos distintos, Câmara e Assembleia Municipal, tem a ver precisamente com a preocupação essencial de que o poder não deve ser absoluto.
As Assembleias foram criadas para questionarem, criticarem e fiscalizarem o poder executivo. E são inseparáveis da existência de uma oposição.
Quando o mesmo partido domina os dois órgãos, a Assembleia tende a ser esvaziada, a tornar-se numa mera caixa de ressonância. Cabe então na prática, à oposição a responsabilidade de exercer parte fundamental das competências da Assembleia.
Tendo em conta que o objectivo da oposição é ser ouvida e chegar à opinião pública, a Assembleia será essencialmente uma tribuna e palco para demonstrar que pode ser alternativa, através da critica às acções e omissões do executivo municipal e da apresentação de propostas que demonstrem ser possível uma melhor gestão.
Para a oposição ter credibilidade nas suas criticas ao executivo deverá mostrar capacidade de distinguir com rigor as medidas e práticas efectivamente negativas, e incompatíveis com os seus valores e projecto, de eventuais medidas positivas (que aliás têm que ser tomadas, em muitos casos, por qualquer executivo, de qualquer partido, que queira ganhar eleições).
S.S.
3 comentários:
Realmente!
No discurso da tomada de posse o Presidente referiu que uma das prioridades seria a politica social. Já se tá a ver onde está essa política. Demagogia. Todos conhecemos bem as posturas do PCP, quando toca a aceitar as ideias de outros. Ninguém se esqueceu do que se passou em Alpiarça no tempo deles. Perseguições a verdadeiros comunistas que lutaram pelo 25 de Abril e que durante anos estiveram presos e que após o dia da liberdade continuaram a ser perseguidos. Destes ninguém fala, porque será?! O saneamento está de novo aí e não vai ficar por aqui.
Lei da rolha...lei da rolha, vê-se quem a utiliza.
Este comentario como outros deste tipo querem desviar atencoes pois na realidade toda a gente inclusive os orgaos da CDU que foram enganados nos primeiros dias de actividade
Coitadinhos...foram enganados!Nem sabiam ao que iam, vejam lá!
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