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segunda-feira, 7 de setembro de 2009

“Mercados do Tejo” anunciam projectos de 190 milhões de euros para a região

Até final de 2011 devem ficar concluídos cerca de 70 projectos, a maioria fruto de investimento privado, pensados para a região do Médio e Lezíria do Tejo em redor de um elemento dominante: o Rio Tejo. O projecto “Mercados do Tejo”, que preconiza investimentos de 190 milhões de euros, foi oficialmente apresentado na passada quinta-feira, 3 de Setembro, no Centro Cultural de Vila Nova da Barquinha, cerimónia que contou com a presença do secretário de Estado do Desenvolvimento Regional Rui Baleiras.
São parceiras nesta iniciativa 49 entidades públicas e privadas, unidas num consórcio dinamizado pela Associação Empresarial da Região de Santarém (Nersant), que apresentou, no passado dia 19 de Maio, uma candidatura ao Programa de Valorização Económica de Recursos Endógenos (PROVERE), um programa de intervenção para dinamização económica de regiões portuguesas com baixa densidade populacional, que está inserido no Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN). Participam no consórcio oito municípios, entre os quais Abrantes, Chamusca, Constância e Vila Nova da Barquinha e ainda diversos agentes privados de toda a região. Ao integrarem uma candidatura PROVERE, os empresários podem vir a recolher benefícios ao nível da taxa de incentivo do investimento feito e ainda candidatar-se a programas de apoio no âmbito do Quadro Referência Estratégico Nacional (QREN) criados especificamente para quem integra este programa, vendo os seus projectos concretizados mais rapidamente.
Para o presidente da Nersant, José Eduardo Carvalho, esta iniciativa representa um projecto de “eficiência colectiva” determinante para a economia do distrito. “Estamos a falar de projectos de grande volume e alguns que já se encontram em fase de execução”, salientou o responsável. Na sessão foram apresentados exemplos de alguns projectos, tais como a musealização dos Castelos de Almourol (Vila Nova da Barquinha) e Belver (Gavião), a construção de duas novas unidades hoteleiras, em Abrantes e Constância, a criação de um Centro de Investigação e desenvolvimento da Gastronomia Ribatejana, a implementar na Escola Profissional de Salvaterra de Magos, a promoção do “Parque Almourol”, a implementação de sinalética dos percursos, rotas e eventos do Tejo. Em curso estão já alguns projectos como é o caso do empreendimento Vale d’Algares, no concelho do Cartaxo, e o La Várzea Pólo & Golf Resort, no concelho de Benavente.
«O Mirante»
Conclue-se fácilmente de que destes 190 milhões de euros a aplicar na leziria do Tejo, os projectos existentes a as consultas levadas a efeito para a reconstrução da "Aldeia dos Pescadores" do Patacão de Cima foram excluidos, deixandode beneficiar toda a zona ribeirinha alpiarcense.
Um bom motivo e uma boa razão para os responsáveis pelas várias candidaturas e projectos apresentados aos mais diversos organismo, justifiquem agora a razão da não inclusão da Aldeia dos Pescadores" neste projecto.
João Serrano com defensor que é da requalificação do "Patacão" talvez seja um dos poucos responsáveis que poderá ter uma palavra a dizer.
Para mais detalhes consultar neste jornal : A Aldeia Palafítica do Patacão não é só Património de Alpiarça ou outras noticias referentes ao tema.

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