Mas que raio de preconceito este contra as pessoas que se estabelecem em Alpiarça e não nasceram cá. Acho absurdo este comentário pois até devemos ficar contentes porque existem pessoas a apostar na nossa terra.
Por essa ordem de ideias os nossos meloeiros, ou seareiros não poderiam ir para os campo se Vila Franca, ou para outros concelhos vizinhos, porque não nasceram lá. Que ideia mais estapafurdia. É bom que haja comercio e industrias, sejam criadas por gente nascida em Alpiarça, sejam de pessoas que acreditaram que era possível terem sucesso nesta terra.
Um dos maiores beneméritos desta terra - José Relvas, era da Golegã e nós consideramo-lo, com orgulho, um dos nossos e poderia apresentar muitos outros exemplos de pessoas ilustres que não eram de cá, mas que dignificaram o nome de Alpiarça.
Esta espécie de racismo moderno é de um conservadorismo atrós e retrógrado.Venha para cá muita gente que queira apostar em Alpiarça, que será bem vinda. Porque dá trabalho a quem cá vive e isso gera riqueza e é disso de que Alpiarça está carenciada.
Não queremos ficar fechados no nosso casulo "orgulhosamente sós", como no tempo de Salazar. É claro que só apostará nesta terra quem tiver confiança tanto nas pessoas, como nos políticos locais,como noutros dirigentes.
Nenhum empresário pensará em aplicar um tostão em Alpiarça, sabendo que essa decisão será questionada contínuamente, travada e objecto de uma visão completamente retrógada e ultrapassada. A população quer lá saber que os donos da Monliz ou da Renoldy, ou que um pequeno comerciante ou industrial ou dono de uma qualquer outra actividade não seja nascido em Alpiarça.
O que quer qualquer cidadão desta terra, como de todas as outras, é ter emprego digno e um ordenado ao fim do mês que permita à sua família viver com conforto.Apostemos, isso sim, é criar boas condições para quem quiser apostar em Alpiarça. Mas para isso temos que ter um espírito aberto e livre de preconceitos.
Eu penso é que há por aí alguns velhos do Restelo apostados em criar barreiras e outras dificuldades, sejam politicas, sejam de qualquer outro género.
Queremos que Alpiarça seja uma sociedade cada vez mais aberta e competitiva para bem de todos os que aqui querem viver.
2 comentários:
O autor do comentário de outro comentário, entendeu mal o que se queria dizer.
Pensei que com segundas palavras conseguia transmitir o que se passa com inverstimentos em Alpiarça (comércio e Industria) como não fui entendido, peço desculpa pela interpretação.
Longe de pensamento julgar o povo de Alpiarça como sendo um povo fechado, pois já dizia no comentá rio que é um povo bastante hospitaleiro. Penso que diz tudo. O que eu queria dizer é que os naturais de Alpiarça arriscam pouco em investimentos na sua terra . Razão pela qual estão em minoria no comércio e na industria.
Longe de mim julgar mal sem sentido. Também quero informar que não sou comerciante, nem sou de Alpiarça. Embora aí tenha bastantes amigos.
Os naturais de Alpiarça investem pouco por uma razão muito simples: NINGUÉM PAGA a tempo e horas! Antes do 25 de Abril, por via da exploração dos camponeses justificava-se ter "conta" nos Pinhões e noutros lados. O dinheiro era curto e mesmo vivendo sem qualquer luxo, o dinheiro era curto. Após o 25 de Abril, e embora o desafogo fosse outro, o procedimento continuou a ser o mesmo! Mesmo lojas de bens de QUINTA necessidade continuam a ter os famosos "Cães". Que justificação haverá para alguém cortar o cabelo e não pagar ou ir a uma loja de caça e pesca e não pagar? Perante um cenário destes quem se atreve a investir um cêntimo no comércio Alpiarcense? Só se os comerciantes fossem Kamikase!
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