Desentendimentos antigos levaram um homem, de 33 anos, a disparar vários tiros contra o posto da GNR de Alpiarça e contra as casas de um guarda-florestal e de um guarda. Começa a ser julgado, dia 22, no Tribunal de Almeirim.
Além de José V,, o caso envolve mais dois suspeitos (António T. e Filipe M.), que serão julgados à parte, em Outubro, por um tribunal de júri. Esta separação de processos resulta do facto de José ter andado um ano fugido à justiça; está em prisão domiciliária e responde pelos crimes de dano qualificado, homicídio na forma tentada e falsificação de documento.
Segundo o Ministério Público, António T., 34 anos, Filipe M., 37 anos, e José V., dispararam vários tiros contra as paredes e janelas do Posto da GNR de Alpiarça, como "represália" contra os militares. Em causa está um cabo e um guarda-florestal "indivíduos com os quais os arguidos haviam já tido desentendimentos, nunca se tendo conformado com as suas actuações".
Acrescenta o MP, que a conduta dos homens poderia ter resultado na morte de alguém que estivesse nos locais para os onde os tiros foram disparados. Ou seja, diz o magistrado, que "houve intenção de matar por não considerarem antes as consequências de tais condutas".
Os factos remontam a 11 de Dezembro de 2006, quando António T. foi roubar pinhas numa propriedade em Vale de Cavalos, Chamusca. Juntou 140 quilos de pinhas mas foi interceptado pelo guarda-florestal Carlos Correia.
A 14 de Janeiro de 2008, pela 1.30 horas, António T. e José V. , em casa do primeiro arguido, em Casal Cambique, decidiram disparar uma arma de fogo - que não foi recuperada - contra o posto da GNR de Alpiarça e as casas de Mário Moreira, cabo da GNR, e Carlos Correia, guarda-florestal, em Fazendas de Almeirim e Vale de Cavalos.
Diz o despacho de acusação que foram primeiro, no Fiat de José V., à casa do Cabo Moreira, em Fazendas de Almeirim. Pararam o carro e António abriu a porta e disparou quatro tiros contra o portão e o muro da casa, tendo provocado danos materiais. De seguida, no posto da GNR de Alpiarça, os projéteis disparados por António atingiram a fachada do posto, a sala de atendimento ao público e o gabinete do comandante do posto. No posto estava apenas um militar, Pedro Silva, que não foi alvejado.
De seguida, os dois homens seguiram para Vale de Cavalos, localidade de Pernancha, onde mora o guarda-florestal Carlos Correia. Cerca das 3.30 horas, António disparou novamente quatro tiros contra a fachada da casa. Atingiram a porta e uma janela, partindo o respectivo vidro. Fugiram depois para sua casa.
No dia 23 desse mês, pela 1.45 horas, José V. voltou a dirigir-se no Fiat Punto a casa do Cabo Moreira e efectuou vários disparos contra o portão e um candeeiro.
A 6 de Abril, os arguidos Filipe M., António T. e José S. partiram num Citroen de casa de António para disparar contra o posto da GNR de Alpiarça . Cerca da uma hora da madrugada, voltaram a disparar quatro vezes. Na fuga, despistaram-se e embateram contra cinco carros e fugiram, a pé. Dois foram detidos dias depois; o outro andou fugido durante um ano.
ALEXANDDRA SERÔDIO/JN
Além de José V,, o caso envolve mais dois suspeitos (António T. e Filipe M.), que serão julgados à parte, em Outubro, por um tribunal de júri. Esta separação de processos resulta do facto de José ter andado um ano fugido à justiça; está em prisão domiciliária e responde pelos crimes de dano qualificado, homicídio na forma tentada e falsificação de documento.
Segundo o Ministério Público, António T., 34 anos, Filipe M., 37 anos, e José V., dispararam vários tiros contra as paredes e janelas do Posto da GNR de Alpiarça, como "represália" contra os militares. Em causa está um cabo e um guarda-florestal "indivíduos com os quais os arguidos haviam já tido desentendimentos, nunca se tendo conformado com as suas actuações".
Acrescenta o MP, que a conduta dos homens poderia ter resultado na morte de alguém que estivesse nos locais para os onde os tiros foram disparados. Ou seja, diz o magistrado, que "houve intenção de matar por não considerarem antes as consequências de tais condutas".
Os factos remontam a 11 de Dezembro de 2006, quando António T. foi roubar pinhas numa propriedade em Vale de Cavalos, Chamusca. Juntou 140 quilos de pinhas mas foi interceptado pelo guarda-florestal Carlos Correia.
A 14 de Janeiro de 2008, pela 1.30 horas, António T. e José V. , em casa do primeiro arguido, em Casal Cambique, decidiram disparar uma arma de fogo - que não foi recuperada - contra o posto da GNR de Alpiarça e as casas de Mário Moreira, cabo da GNR, e Carlos Correia, guarda-florestal, em Fazendas de Almeirim e Vale de Cavalos.
Diz o despacho de acusação que foram primeiro, no Fiat de José V., à casa do Cabo Moreira, em Fazendas de Almeirim. Pararam o carro e António abriu a porta e disparou quatro tiros contra o portão e o muro da casa, tendo provocado danos materiais. De seguida, no posto da GNR de Alpiarça, os projéteis disparados por António atingiram a fachada do posto, a sala de atendimento ao público e o gabinete do comandante do posto. No posto estava apenas um militar, Pedro Silva, que não foi alvejado.
De seguida, os dois homens seguiram para Vale de Cavalos, localidade de Pernancha, onde mora o guarda-florestal Carlos Correia. Cerca das 3.30 horas, António disparou novamente quatro tiros contra a fachada da casa. Atingiram a porta e uma janela, partindo o respectivo vidro. Fugiram depois para sua casa.
No dia 23 desse mês, pela 1.45 horas, José V. voltou a dirigir-se no Fiat Punto a casa do Cabo Moreira e efectuou vários disparos contra o portão e um candeeiro.
A 6 de Abril, os arguidos Filipe M., António T. e José S. partiram num Citroen de casa de António para disparar contra o posto da GNR de Alpiarça . Cerca da uma hora da madrugada, voltaram a disparar quatro vezes. Na fuga, despistaram-se e embateram contra cinco carros e fugiram, a pé. Dois foram detidos dias depois; o outro andou fugido durante um ano.
ALEXANDDRA SERÔDIO/JN
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