A NERSANT - Associação Empresarial da Região de Santarém visitou no dia 3 de Junho, a Adega Cooperativa da Gouxa, uma das três adegas que embora sedeada no concelho de Alpiarça, serve sobretudo agricultores da freguesia de Fazendas de Almeirim.
Uma delegação dos Corpos Sociais da Nersant fez acompanhar por representantes de algumas empresas associadas suas e durante a manhã de quarta-feira, teve a oportunidade de fazer uma visita guiada às instalações da Adega contactando e ficar a conhecer os procedimentos e técnicas desde a entrada das uvas à saída do vinho.
Integraram a Comitiva, a chefe de gabinete de Vanda Nunes, presidente da Câmara Municipal de Alpiarça, José João Pais, presidente da Junta de Freguesia de Alpiarça, Sousa Gomes, edil de Almeirim, Bastos Martins, presidente de Junta de Freguesia de Fazendas de Almeirim e elementos do seu Executivo.
Coube a Tiago Felícia, um dos engenheiros ao serviço da Adega, a tarefa de porta-voz da casa. Acompanhado pelo presidente da Direcção, Manuel Rafael e o presidente da Assembleia Geral, António Botas Moreira, Tiago Felícia explanou detalhadamente cada pormenor do processo de produção do vinho.
Com uma área aproximada de 11 hectares, a Adega Cooperativa de Gouxa foi fundada em 1962 com a construção a ser da responsabilidade da Junta de Colonização Interna. Desde as vindimas de 1967 que os associados deixam as colheitas para a produção de vinha da Gouxa. Actualmente com um número aproximado a 700 associados, na sua maioria pequenos agricultores, a Adega vive um período de investimentos superiores a 1 milhão de euros embora seja uma realidade o facto “do mercado dos vinhos não estar muito famoso”.
Um novo espaço de atendimento ao público acompanhado de uma nova área comercial denota bem a preocupação actual dos dirigentes da Cooperativa na percentagem de vendas e de escoamento dos vinhos produzidos na sua Adega.
Embora os tintos estejam pouco a pouco, a ganhar terreno no mercado, “esta é uma zona de brancos por excelência e a procura continua a ser dominada por estes vinhos” daí que a produção de brancos da Adega esteja na ordem dos 80%.
Ainda assim Tiago Felícia não deixou de esclarecer que nos últimos 5 anos, esta produção tem vindo a apresentar uma ligeira quebra em detrimento dos tintos, devido à reestruturação de algumas vinhas de associados e ao próprio decréscimo do consumo de branco que tem vindo a influenciar os agricultores.
Consciente da qualidade da sua produção, a Adega está agora empenhada na promoção e divulgação das suas marcas marcando presenças em vários certames que decorrem de norte a sul do país.
Susana Costa
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