O protocolo para a construção da unidade fabril Renoldy no parque industrial de Alpiarça foi discutido e aprovado em sessão da Assembleia Municipal de Alpiarça realizada em 11 de Dezembro de 2002.
Foi aprovado com os votos favoráveis dos eleitos do PS e a abstenção dos eleitos da CDU.
Os eleitos da CDU, apresentaram uma declaração de voto em que diziam “a bancada da CDU, apesar de considerar bem intencionado o subjacente à instalação da unidade fabril em Alpiarça, nomeadamente a criação de postos de trabalho, absteve-se porque entende que em vários pontos o protocolo é violador do regulamento da zona industrial e extremamente desequilibrado no que respeita às obrigações das partes sem garantias para o esforço que a autarquia se propõe realizar, e mesmo no aspecto da criação dos postos de trabalho, as contrapartidas são muito ambíguas.”.
Na discussão, de que deve existir gravação, a bancada da CDU defendia que no protocolo deveriam constar garantias para ressarcir o Município em caso de deslocalização e encerramento da fábrica.
A bancada do PS, onde se incluíam Sónia Sanfona e Graciete Brito, não aceitaram incluir este princípio básico de prudência.
Seria interessante ouvir a gravação da discussão deste ponto naquela sessão da Assembleia Municipal, ouvir as diversas intervenções, de uma e de outra bancada, como seria interessante retomar aquele execrável prospecto da Câmara Municipal com o título “A Fábrica que a CDU não queria”.
O que agora se prenuncia – o encerramento, puro e simples da fábrica, com a perda de tudo o que a Câmara Municipal nela investiu – isto é que a CDU não queria.
A CDU queria ver garantidos os interesses da Câmara e da população de Alpiarça. O PS, a drª Sónia, a drª Graciete, não quiseram!
Vamos ver o que os próximos tempos nos reservam.
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