.

.

.

.

segunda-feira, 29 de junho de 2009

A Câmara reconhece que a Vala de Alpiarça não tem condições, mas…tudo continua na mesma.

Das análises já feitas, os resultados obtidos foram: «nada de excessivamente anormal para outra entidade especializada concluir que a «cor da água é derivada da falta de oxigenação».

No entanto todas as partes envolvidas reconhecem que o cerne da questão está nas descargas realizadas pelas empresas da Zona Industrial.
Para que haja novamente mais «certezas» vai ser feita mais uma limpeza à erva pinheirinha para se «descobrir» se o mal «está na oxigenação» ou não.
As investigações continuam, es estudos não terminam e os respectivos custos gastos continuam a ser pagos com dinheiro do erário público para apenas se continuar a saber que na verdade a vala está com «anormalidades» para tudo continuar na mesma, sem solução à vista, porque a Câmara reconhece que se «trata de um acumular de descargas, começando a montante e juntando-se ao longo da vala não obstante as eventuais culpas por parte da Zona Industrial».
Talvez o mal esteja na falta de uma fiscalização mais apertada e rigorosa por parte da autarquia.

1 comentário:

Anónimo disse...

O PS no seu melhor, ao serviço de Portugal e dos Portugueses... leiam mais esta e votem neles...


PÚBLICO 29 de junho 2009

Portal para a transparência das obras públicas adjudicado sem concurso
29.06.2009 - 07h40
Por Luísa Pinto

O Instituto da Construção e Imobiliário (InCI), organismo público que ficou responsável pela execução do Código dos Contratos Públicos, e pela criação de um portal, onde devem ser publicitados todos os ajustes directos e derrapagens, em nome da transparência e do rigor no uso dos dinheiros públicos, não está a conseguir, neste mesmo portal, dar o melhor exemplo.

O portal está a ser desenvolvido pela Microsoft, num contrato para o qual não houve concurso público, e onde já há derrapagens. (...)
Porém, segundo dados a que o PÚBLICO teve acesso, a Microsoft começou a trabalhar no portal antes da adjudicação (...) A Microsoft era consultora do Ministério das Obras Públicas e colaborou com a secretaria de Estado na preparação das portarias que vieram regulamentar o Código - e acabou por ver ser-lhe adjudicada a elaboração de um serviço para o qual foi consultora, ao arrepio das recomendações legais. (...)
Nas respostas enviadas ao PÚBLICO, o InCI explica que o ajuste directo foi feito por 268.800 euros (...) A empresa já apresentou ao InCI facturas que duplicam o valor do contrato assinado. A soma das facturas que foram sendo apresentadas já significaria uma derrapagem estranha para o valor do contrato. (...)