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terça-feira, 30 de junho de 2009

Não há governo nem sociedade que aguente estes desempregados

Opinião:
Por: Antaeus

Carlos é um excelente pedreiro. Apenas possui um defeito: é resmungão que se farta, feitio que às vezes lhe dá alguns problemas especialmente para quem o não conhece. Trabalhou durante dois anos para a firma “Borcen” sendo considerado o “melhor artista” no assentamento de mosaicos.

Certo dia o patrão determinou-lhe um serviço que não foi de seu agrado e toca a resmungar. Como o empregador também não estava bem disposto, depois de ouvir a resmunguice do empregado disse-lhe que a «relação entre patrão e empregado» acabou naquele momento. Aconselhou-o a ir directamente ao «escritório fazer contas».

Carlos levou uma carta de despedimento que lhe deu direito durante algum tempo a viver do “subsídio de desemprego”. Enquanto recebeu esta ajuda estatal pouco ou nada se preocupou em procurar trabalho. Quando esta “regalia” estava a chegar ao fim de validade, por obra divina, o governo entendeu renová-la por mais algum tempo.

Saiu a “lotaria” ao Carlos que viu os rendimentos por “Conta do Estado” garantidos durante mais alguns meses.

Continuando a receber o “subsidio de desemprego” Carlos não está muito interessado em procurar trabalho porque para esta missão, segundo o seu ponto de vista, existe o denominado “Centro de Emprego”.

Então Carlos arrendou dez hectares de terrenos ali para os lados “do “Patacão” onde tem a sua “seara de melão” e sub-arrendadou outro «pequeno terreno onde tem o seu milheiral».
Carlos pensa meter ao bolso alguns milhares de euros, como lucro, depois de ter vendido os «seus melões e o milho».

Logo guardados os respectivos lucros faz questão de comprar um “Jipe” e ir de férias com a esposa para o “Sul de Espanha”.

Nas horas vagas, Carmelinda, que sua esposa é «toma conta da rega e da seara» porque Carlos durante o dia «faz uns biscates para quem precisa dos seus préstimos serviços» cobrando bem caro a sua mão-de-obra em virtude de ser um excelente pedreiro, mesmo não estando colectado e muito menos passar qualquer tipo de documento.


Não bastasse, aos fins-de-semana também faz os seus serviços extras cobrando nestes dias o dobro daquilo que cobra durante a semana.

Na verdade, não há governo nem sociedade alguma que consiga suportar este tipo de gente por muito tempo, mesmo continuando a “Borcen” procurando “artistas” como o Carlos não os encontrando em parte alguma e muito menos no “Centro de Emprego"

3 comentários:

Anónimo disse...

O Sr. Anteus, deve andar fora do contexto, a nivel do desempregro,se não sabe fica a saber, que actualmente todos os desempregados, são obrigados a procurar emprego e apresentar-se em 15 em 15 dias na Junta de Freguesia do seu concelho, e apresentar provas em como foi à procura de emprego!!!!!

Anónimo disse...

O que não falta é milhares destes “Carlos” pelo país fora que vão de quinze em quinze dias à junta de Freguesia marcar presença, mas continuando a receber o subsídio e que ganham receitas extras por fora a fazer biscates continuando desempregados.
Existem poucos em Alpiarça…
Acabassem com o subsídio de desemprego e este país andava logo para a frente.
O mal deste país está em sustentar esquerdistas que querem é viver à “sombra da bananeira”.
Quando a “Auto Europa” fechar as portas, os desempregados desta empresa deviam era ir pedir ajuda financeira aos sindicatos e partidos que estiveram de acordo com eles.
Em vez de receberem um pouco menos e perderem um pouco das regalias para que tivessem o emprego garantido no futuro não aceitarem a proposta apresentada pela administração porque os partidos e sindicatos entenderam que seria «quebrar» e dar razão aos «malandros dos patrões».
Quando foram para a rua, depois continuem a chamar-lhes nomes feios que o “Estado” ajuda-os com subsídios.
O pior é que quando o sistema entrar em ruptura, nessa altura vamos todos pedir ajuda aos sindicatos e partidos de esquerda

Anónimo disse...

Mas á sociedade que aguenta os roubos na Banca, as altas reformas dos senhores ligados a toda a corrupção deste País.
Aos grandes ordenados dos gestores de empresas públicas, polítcos e outros.