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domingo, 28 de junho de 2009

QUE TUDO MUDE PARA QUE NADA FIQUE NA MESMA

Do correio que temos recebido e dos comentários que temos ouvido podemos concluir que a candidatura da Dr.ª América Cravo, como disse um nosso leitor, foi «uma lufada de ar fresco» que apareceu no momento certo em Alpiarça. Conclusão esta que denota o cansaço dos alpiarcenses quanto à arrogância e prepotência como todas as trocas e baldrocas que nos últimos anos tem surgido e acontecido em Alpiarça.

O descrédito institucional instalado em Alpiarça contribuiu para que os alpiarcenses desejassem a todo o momento o aparecimento de uma figura que lhes inspirasse seriedade e capacidade de gestão para que «nada continue como estava» mas que ao mesmo tempo não faça lembrar o passado recente como o presente.

Os alpiarcenses cansaram-se de: universidades do vinho, de valas navegáveis, fábrica de cenouras, de hotéis na barragem, de estudos económicos, da reconstrução das barracas dos pescadores da Praia do Patacão, da construção do quartel da GNR, de outras promessas eleitorais, de projectos para colocar a vala navegável etc., etc.
O tempo (quase dez anos) demonstrou que estamos cansados e que nada se fez de útil, que subsídios foram prometidos mas que pouco ou nada beneficiou Alpiarça, onde tudo têm sido uma «completa palhaçada de promessas e intrujices» como nos disse um leitor para «saírem na maior ou ilesos de qualquer responsabilidade» para além de outros terem sido beneficiados com cargos públicos. Não bastasse, ainda falta aqueles que irão ser recompensados por terem que abdicar de cargos que ocupam.

Uma população que viveu quase oprimida na liberdade de expressão, onde algumas pessoas foram parar à barra do tribunal para serem condenados e outros com processos ainda a decorrer. Alpiarça e os alpiarcenses não merecem este castigo.
Nem quando os comunistas tiveram duas dezenas de anos nas rédeas de Alpiarça, (que fizeram as grandes obras que estão á vista de todos), nunca usaram a ameaça dos tribunais para quem deles disse mal ou os criticava.
Não esquece este escriba, que um dia na frente de uma colectividade alpiarcense um fanático e “prepotente defensor da igualdade” puxou por uma navalha para matar um “adversário” politico por estar num espaço público a «criticar com justificação» quem tinha sido eleito como se não tivesse o direito de criticar a pessoa (eleito) que no seu entender não estava a dirigir da melhor forma os destino de Alpiarça.
O tempo deu razão a quem esteve para ser perfurado com uma navalha. É tempo e altura certa para acabar com estes fanatismos e fanáticos. Concluímos assim que na verdade esta «lufada de ar» que nos entrou pela nossa terra .

Com a candidatura de novos protagonistas, talvez seja o momento certo para que muita coisa possa mudar em Alpiarça.

Aos leitores, deixamos as páginas do jornal para escreverem as suas opiniões e os seus comentários livremente, mas com responsabilidade, porque ao contrário daquelas pessoas que apregoaram e apregoam a liberdade e igualdade, para depois nos oprimirem, tentando silenciar e retirar a liberdade de expressão, aqui no “Jornal Alpiarcense” existe toda a liberdade.Aos colaboradores, que opinem nas suas crónicas a verdade sobre tudo o que nos quiseram esconder como falem das promessas que nunca se cumpriram.
Que os nossos colaboradores tirem a “laço” a todos os oprimidos que ainda existem em Alpiarça e que nos continua a sufocar.Tempos houveram (recentes) que tínhamos pensar primeiro o que queríamos dizer ou ter a certeza daquilo que ia ser escrito caso contrario a nossa liberdade de expressão era amordaçada pelos prepotentes para acabarmos sentados no «banco dos réus».
Alpiarça deve continuar a ser o símbolo da liberdade e de livre expressão.

1 comentário:

Anónimo disse...

No dia em que Alpiarça tiver a coragem de elogiar os bloguistas identificados (aqueles que muitas vezes assinam o que escrevem) e que em alturas difíceis tiveram a coragem de se pronunciar sobre o que achavam que estava mal nesta terra, como Helder Figueirdo, Ricardo Vaz, António Centeio e Édio Martins em vez de os chamar ao posto da GNR para bufar sobre quem eram os "donos" do Rotundas & Encruzilhadas, acredito que nesse dia Alpiarça viverá realmente em Liberdade.

Por agora e até lá temos de usar a táctica de um comunista clandestino* que dissimulava uns quantos "Avantes" dentro da roupa de trabalho que vinha no suporte da bicicleta, quando interrogado pela GNR.

*episódio que me foi contado por Francisco Bonifácio (Xico Galiza)