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sábado, 27 de junho de 2009

Renoldy, empresa sediada em Alpiarça anunciou que vai encerrar

"NOTICIA DE ÚLTIMA HORA"

A Renoldy empresa, sediada em Alpiarça, e que recebia o leite de cerca de uma centena de produtores do Centro e Sul do país anunciou que a partir da segunda quinzena de Julho vai encerrar.
Esta situação deixs os produtores de leite sem comprador. À TSF, Luís Mira, secretário-geral da Confederação de Agricultores Portugueses, lamenta que a empresa não tenha avisado os produtores com mais antecedência.
«A fábrica enviou uma carta aos produtores a dizer que daqui a 15 dias não vai reconhecer o leite e que vai fechar. É uma situação inaceitável porque em tão pouco tempo não se consegue arranjar uma alternativa», sublinhou.
«O que solicitamos é que tal como aconteceu com outras empresas, em que o Governo auxiliou e tentou encontrar soluções, que aqui o ministro da Economia também tente encontrar uma solução para que os produtores possam colocar o leite em outro local», acrescentou Luís Mira.
O responsável explica ainda que em 15 dias os produtores vão ter dificuldade em conseguir arranjar uma alternativa porque «neste momento o mercado tem preços muito baixos».
«tsf»

1 comentário:

Anónimo disse...

O protocolo para a construção da unidade fabril Renoldy no parque industrial de Alpiarça foi discutido e aprovado em sessão da Assembleia Municipal de Alpiarça realizada em 11 de Dezembro de 2002.

Foi aprovado com os votos favoráveis dos eleitos do PS e a abstenção dos eleitos da CDU.

Os eleitos da CDU, apresentaram uma declaração de voto em que diziam “a bancada da CDU, apesar de considerar bem intencionado o subjacente à instalação da unidade fabril em Alpiarça, nomeadamente a criação de postos de trabalho, absteve-se porque entende que em vários pontos o protocolo é violador do regulamento da zona industrial e extremamente desequilibrado no que respeita às obrigações das partes sem garantias para o esforço que a autarquia se propõe realizar, e mesmo no aspecto da criação dos postos de trabalho, as contrapartidas são muito ambíguas.”.

Na discussão, de que deve existir gravação, a bancada da CDU defendia que no protocolo deveriam constar garantias para ressarcir o Município em caso de deslocalização e encerramento da fábrica.

A bancada do PS, onde se incluíam Sónia Sanfona e Graciete Brito, não aceitaram incluir este princípio básico de prudência.

Seria interessante ouvir a gravação da discussão deste ponto naquela sessão da Assembleia Municipal, ouvir as diversas intervenções, de uma e de outra bancada, como seria interessante retomar aquele execrável prospecto da Câmara Municipal com o título “A Fábrica que a CDU não queria”.

O que agora se prenuncia – o encerramento, puro e simples da fábrica, com a perda de tudo o que a Câmara Municipal nela investiu – isto é que a CDU não queria.

A CDU queria ver garantidos os interesses da Câmara e da população de Alpiarça. O PS, a drª Sónia, a drª Graciete, não quiseram!

Vamos ver o que os próximos tempos nos reservam.