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sábado, 6 de junho de 2009

Contribuições para o crescimento de Alpiarça

Num final da tarde de um dia desta semana, algures em Alpiarça, decorreu uma pequena assembleia de alpiarcenses onde foi debatido o “Futuro de Alpiarça” como ainda as mais variadas questões de interesse para Alpiarça.

Ali foram discutidos planos estratégicos de um concelho pobre mas em cuja assembleia foram delineadas linhas orientadoras para o desenvolvimento do concelho.

Salientou um especialista com experiência autárquica que um «plano estratégico não se faz dentro de quatro paredes mas sim na discussão de iniciativas ouvindo as pessoas e mobilizando os protagonistas no terreno».

O tema mais debatido foi a ideia de que: um concelho deve ser «constituído por algumas componentes que devem ter igual peso no crescimento e no desenvolvimento de Alpiarça implicando que as pessoas desejem viver em Alpiarça quer pela qualidade de vida quer pelos serviços disponíveis».

Deve haver ainda espaço para o turismo, consumo e lazer não só para quem venha de fora mas também para aqueles que residem cá.

Saliente na assembleia foi a «fraca produção existente no concelho e a falta de iniciativas por parte da autarquia e respectivas colectividades em termos desportivos. Quando Alpiarça leva a efeito eventos desportivos as pessoas têm que ir para fora uma vez que Alpiarça não tem capacidade na restauração».

Na área desportiva foi criticada toda a falta de apoio institucional que ultimamente tem havido para o desporto quando o concelho tem todas e mais algumas condições para singrar quer em termos humanos quer em instalações».

Houve mais algumas intervenções mas destaco que a conclusão se baseou na «deficiência de Alpiarça como o seu fraco desenvolvimento porque se encontra precisamente na incapacidade do sistema político e dos políticos do concelho porque não têm tido visão suficiente para fazer crescer Alpiarça»

Terminou a assembleia, depois de elaborada uma pequena “agenda” com os pontos mais importantes para análise e discussão futura, salientando os seguintes:

1 - Grande parte dos problemas do desenvolvimento podem-se resolver, uma vez que, somente com o envolvimento da comunidade é possível identificar, planear, executar e monitorizar o seu desenvolvimento sócio-económico.

2 – Esta “agenda” passa a ser o instrumento de integração e articulação, a nível da comunidade local para que o desenvolvimento sustentável assente em: ambiente, economia, sociedade e inovação.

3- Do diagnóstico aqui discutido sobre a actual situação do Município, ressalta a necessidade generalizada, a todos os sectores, de qualificação.

Tem de se fazer uma aposta decisiva na qualidade, na qualificação e na inovação considerando que o sucesso da implementação dos planos de acção depende da criação de uma cultura de exigência.

4 -Valorizar e qualificar o ambiente; recuperar a identidade urbana; assegurar um futuro turístico; sustentar a diversidade da base económica; e informar, qualificar e mudar.

5 – Na gestão partilhada de Alpiarça e para o desenvolvimento sustentável, a criação do sentido de partilha é um requisito fundamental. Cada um tem de perceber que o opositor não é um concorrente mas um parceiro. O sucesso de um é o sucesso de todos.

6 - Perseverança, querer e vontade de fazer são igualmente atitudes que se pedem a todos.
Se as pessoas de Alpiarça não se envolverem o nosso processo e respectivas ideias não vai para a frente.

7 – O que aqui fica assente é uma iniciativa dos membros desta reunião e só passa a existir com a mobilização de todos em torno de objectivos comuns, visando o desenvolvimento equilibrado e a melhoria das condições de vida de todos.
Um dos próximos passos deste processo será a criação de um “Fórum Local de Desenvolvimento” um espaço de reflexão, para decisões sobre o caminho a seguir nas diferentes áreas estratégicas.

Um participante da Assembleia
(Identificado perante o “Jornal Alpiarcense”).

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