“Os poderes do poder local” título
sugestivo que o DN deu a este dossier, é um exaustivo e esclarecedor retrato do
conjunto das nossas câmaras municipais.
Afinal, o conjunto das 308 câmaras e
respectivas empresas municipais empregam mais de 150 mil funcionários e gastam
qualquer coisas como 7,7 mil milhões de euros por ano, o mesmo que o ministério
da Saúde, ou se quisermos outro termo de comparação menos simpático,
sensivelmente o mesmo que pagamos de juros da divida pública aos nossos
credores internacionais.
A corrupção é outra das matérias
exaustivamente tratada nesta grande investigação do Diário de Noticias.
O caciquismo, o amiguismo e os favores
partidários, a promiscuidade com os negócios privados, a falta de transparência
nas decisões urbanísticas ou na prestação de contas públicas, são alguns dos
factores que potenciam esta doença endémica que é a corrupção.
A lei, de resto obriga as autarquias a
terem um plano para a prevenção destes riscos de corrupção, mas há vinte que
ainda não o apresentaram e entre elas está Santarém e Cartaxo, acompanhadas
pela Chamusca.
Três autarquias de três cores
partidárias, e todas com contas muito complicads.
Fonte: ‘O Ribatejo’
1 comentário:
OLHA, OLHA!...Quem falou já aqui no
ALPIARCENSE em " SWAP" ?
LEIAM COM ATENÇÃO:
Contrato Swap não autorizado faz
'mossa' de 122 milhões
Um contrato de alto risco celebrado em 2009 pela EGREP veio a custar aos contribuintes 122 milhões de euros, que saíram este ano dos cofres do Estado. A notícia é avançada hoje pelo Diário de Notícias, que revela que a operação teve o parecer negativo do IGCP.
Swap não autorizado faz 'mossa' de 122 milhões
Trata-se de uma operação que vai “reduzir os custos actuais à custa de custos futuros” e que deve ser “reestruturada”, devendo ser “equacionada apenas numa segunda fase, caso o mercado o permita”. A advertência foi feita pelo Instituto de Gestão do Crédito e da Dívida Pública (IGCP), mas nem isso impediu a EGREP de contratar um swap, que se traduziu num prejuízo do Estado de 122 milhões de euros.
O valor foi pago, este ano, com o dinheiro dos contribuintes ao banco J. P. Morgan, pelo cancelamento do contrato de alto risco celebrado em 2009, mesmo depois do parecer negativo do IGCP e do então secretário de Estado do Tesouro, Carlos Costa Pina, segundo revela o Diário de Notícias.
A entidade pública que gere os recursos petrolíferos obteve o chumbo em 2008 mas, um ano mais tarde, a secretaria de Estado do Tesouro publicou um despacho que obrigava as empresas públicas a comunicar a celebração de contractos de risco à Direcção Geral do Tesouro (CGTF), mas não a fazer pedidos de autorização.
Aproveitando-se deste facto, o então presidente da EGREP, João Vale Teixeira, contactou o organismo informando de que o contrato swap tinha sido realizado, em Março de 2009.
A factura para o Estado foi grande e Vale Teixeira foi demitido pelo actual Governo no seguimento do escândalo dos swap. Qual é o candidato à Câmara que defende os SWAPs?
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