De um comentarista |
O "Paulinho das Feiras" criou escola em Alpiarça.
Durante 4 anos ninguém os via, a não ser na fugaz passagem dos BMW, ou quando saiam do carro e entravam em casa.
Ninguém os via bebendo um café num sítio comum, comendo um petisco com amigos ou família.
Ninguém os viu ou ouviu perguntar ao seu vizinho do lado, ao anónimo com quem se cruzou, ou à pessoa a quem conhece de vista e dá os bons dias, se está tudo bem, se acha que alguma coisa é precisa, se tem críticas a fazer, se alguma coisa pode ser melhorada.
Das poucas vezes que vou a um restaurante aprecio sempre se a pessoa a quem pago me pergunta se está tudo bem e se a comida está saborosa.
Algo que os políticos deveriam seguir a mesma prática à risca. Se os que PAGAM estão satisfeitos.
Chegadas as eleições, todos acham que têm o direito de incomodar e invadir a privacidade das pessoas com os seus sorrisos de ocasião e com as suas preocupações fingidas.
Ao que os votos obrigam.
O povo é que ainda não se capacitou que tem na sua mão uma arma importante e poderosa que os obriga a mendigar uma simples cruz num papel.
Quando se capacitar do poder que tem, perguntará porque só ouvem os amigos do partido durante 3 anos e 10 meses, se marimbam nas opiniões ou pretensões dos cidadãos durante o mesmo período, e em 2 meses se tornam os seres mais simpáticos do mundo.
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