O problema é quando a ficção se transforma realidade, e o que pensavam que nunca iria acontecer, acontece.
Ao acontecer, pode ficar a nu que as anteriores governações pouco ou nada trouxeram de bom a Alpiarça.
Têm aprendido alguma coisa com as críticas, mas pouco.
Se não pensassem que eram os donos da verdade poderiam aprender muito mais.
Há cerca de um ano, quando se escrevia que os beneficiários de subsídios sociais deviam retribuir fazendo algum trabalho em prol da comunidade, apelidaram quem emitia tais opiniões de fascistas, da direita, reaccionários, exploradores do povo.
Agora é a câmara a fazê-lo (e muito bem) e já ouvi da boca de alguns "camaradas" que quem recebe deve dar contrapartidas à sociedade.
Em muitos outros temas, se deixassem de aplicar a "chapa 5" da cartilha comunista e ouvissem mais a população, só teriam a ganhar.
Quer queiram, quer não, vivemos numa sociedade ocidental e sob as regras da mesma.
Podemos atenuar os extremismos da sociedade capitalista, mas não podemos continuar a insistir em praticar um regime que comprovadamente não funciona.
É por isso que tanto o PS como o TPA falam e propõem a captação de investimento privado em contraponto ao ideal comunista de que todos têm de ser servidores do Estado.
A nossa câmara já destina 54% do orçamento a salários, o que retira verbas que deveriam ser aplicadas no bem estar da população.
A parte orçamental destinada ao pagamento de salários em vez de diminuir, aumentou sob a gestão CDU.
Com a CDU continuaremos a ver os empresários a olhar para o concelho como uma "reserva" vermelha.
Sem investimento privado, nunca diminuiremos a taxa de desemprego do concelho.
Por muito boas intenções que tenham, e já nem se fala da admissão de "Boys" do partido, a câmara não pode continuar a empregar desempregados sob pena de um dia destes termos 70 ou 80% do orçamento comprometido com o pagamento de salários.
Cabe ao povo decidir se quer mudar e tentar que a criação de empregos se faça através da iniciativa privada, ou continuar a assistir a um modelo de empregabilidade falido, e sem futuro.
Dia 29 de Setembro o voto não é só uma cruz no papel. Essa cruz decide se querem que os filhos e netos trabalhem no concelho, ou partam para outras paragens
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