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quinta-feira, 13 de junho de 2013

Por este País fora existem municípios com dívidas insuportáveis

O signatário, sr. José Carvalho, que o mais certo é utilizar um pseudónimo (*), e realmente os seus pais lhe terem dado um nome começado por A, vem em desespero de causa utilizar o grande argumento que pensa ter na manga.
Não sou quem pretende atingir, não estou mandatado sequer para fazer a sua defesa, mas nunca gostei de gente que gosta de manipular os dados de acordo com os seus interesses.
Nunca gostei que me tratassem, nem aos que me estão perto, como atrasados mentais que não sabem pensar.
Poderia começar por lhe perguntar se a dívida feita e deixada ao FFH, Fundo de Fomento de Habitação foi feita por alguém que constava da central de riscos do Banco de Portugal?
Possivelmente responderá que não, e eu pergunto se ela existiu ou foi ficção?
O anterior mandato PS, segundo acusam, contraiu uma dívida considerada "insustentável" para o município e eu repito a pergunta: Foi feita por pessoas que constam da base de dados do Banco de Portugal?
Por este País fora existem municípios com dívidas insuportáveis, e com presidentes de TODOS os partidos, e eu repito a pergunta: Estão, ou estavam na base de dados?
Empresas, empresários e cooperativas que constam na Central de Riscos, que não conseguiram cumprir, passaram todos a ser vistos por si da mesma maneira?
Ou há "animais" mais iguais que outros?
Não confunda as pessoas!
Ser empresário não é a mesma coisa que ter dotações e transferências certas do governo central.
A contabilidade pública obedece a regras rigorosas, agravadas, e acompanhadas de muito perto, neste período de intervenção da Troika.
Sabe tão bem como eu que o Município tem de prestar contas ao cêntimo mensalmente enquanto estiver intervencionada e ao abrigo do PSF.
Por isso ri-me, e dei uma sonora gargalhada quando li um certo comunicado camarário sobre os prazos de pagamento. Como se tudo isso não estivesse regulamentado e não estivesse estipulado que o não cumprimento representa a retenção de 20% das verbas a transferir pelo governo central.
Para concluir...
O Dr. Mário Pereira ou o Dr. Rosa do Céu chegavam à tesouraria da câmara e davam, ou dão ordens para que lhe transfiram dinheiro para contas pessoais, ou levantam vales de caixa?
Penso que não será burro ao ponto de dizer que sim.
Então como pessoa que presumo ser inteligente, acha que qualquer dos candidatos que se vão apresentar a votos, não têm de delegar a gestão financeira num director financeiro e seguir todos os procedimentos administrativos a que obriga a Administração Pública?
Acha que algum dos candidatos ignora que existem auditorias e que o município é acompanhado quase diariamente à lupa?
Façam política séria. Apresentem programas credíveis, especifiquem promessa a promessa como as vão cumprir, e esperem que o povo decida qual a equipa que vai gerir os destinos de Alpiarça nos próximos 4 anos.
De uma vez por todas, deixem de perseguir as pessoas e fazer terrorismo político sobre o seu carácter.
E, na minha isenção isto é válido para candidatos CDU, PS, MTPA ou qualquer um que se candidate.
A devassa da vida privada só afasta os melhores.
Por: Manuel do Ó
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(*) JA informa o autor do texto, que passa a ser colaborador deste jornal, de que o nome de 'José Carvalho' não é nenhum pseudónimo. Está identificado perante a adminstração deste jornal

2 comentários:

Anónimo disse...

Dívida dos partidos políticos com assento na Assembleia da republica vale 22,4 milhões de euros.
Onde está a moral?

Anónimo disse...

Golpistas. Recebem montes de dinheiro dos nossos impostos e mesmo assim são caloteiros... Se não sabem gerir o seu (?) dinheiro, como podem governar o Estado, as Câmaras Municipais etc, etc ?