Arménio Carlos, secretário-geral da CGTP, considerou que a
reunião foi uma oportunidade perdida de responder a problemas concretos.
O secretário-geral da CGTP, Arménio Carlos, considerou
hoje que as questões abordadas segunda-feira no Conselho de Estado
"falam em tudo e não dizem nada", salientando que os trabalhadores
estavam à espera de respostas a problemas concretos.
Em
declarações à Lusa, a propósito da reunião do Conselho de Estado, que
defendeu a necessidade de equilíbrio entre disciplina financeira,
solidariedade e estímulo à economia, Arménio Carlos disse que se tratou
de "uma oportunidade perdida para responder a problemas que exigem
respostas concretas, que continuam a não surgir".
"Em relação
àquilo que foi ontem transmitido pelo representante da Presidência da
República diria que é um comunicado que fala em tudo e não diz nada,
porque o que os trabalhadores e as pessoas em geral estavam à espera e
exigem é que, quer o Presidente da República, quer o Governo, assumam as
suas responsabilidades e dêem respostas aos problemas concretos",
frisou. Na opinião do líder da CGTP, da reunião "não saiu nenhuma
resposta" ao desemprego, à protecção social e à situação dos reformados.
"Não
saiu nenhuma resposta à situação dos trabalhadores em geral, em
particular dos trabalhadores da administração pública, em relação às
funções dos chefes de Estado e à importância de defender o Serviço
Nacional de Saúde (SNS), à educação e à Segurança Social, em relação à
melhoria do poder de compra dos trabalhadores e dos pensionistas para
dinamizar o mercado interno, para assim ajudarem as empresas a
sobreviver ", acrescentou.
De acordo com Arménio Carlos, são estas
as questões de fundo, neste momento, que justificam uma resposta, que
não veio. O Conselho de Estado defendeu a necessidade de equilíbrio
entre disciplina financeira, solidariedade e estímulo à economia,
realçando a possibilidade de criação de um instrumento financeiro de
solidariedade para apoiar as reformas estruturais, aumentar a
competitividade e o crescimento.
«Lusa»
1 comentário:
Estes camaradas-cassete quando o Sócrates gastava dinheiro que não tinha a seu belo prazer andavam mais calados.
Juntaram-se a ele na "nacionalização" do BPN e agora não querem perceber a situação financeira em que o País se encontra.
Gostava de ver (à distância, claro) estes senhores a governarem Portugal na situação em que estava e ainda se encontra.
Quando não houvesse dinheiro para pagar a funcionários públicos, reformados, pagar medicamentos aos credores, etc, seria uma coisa linda.
Talvez obtivessem algum empréstimo dos seus amigos de Cuba ou da Coreia do Norte.
Ou então nacionalizavam todos os bancos falidos que existem em Portugal.
Esquecem-se que quando foi o 25 de Abril estavam sólidos e capitalizados e que agora alguns até dificuldade têm para pagar os salários.
Os camaradas-cassete deviam era criar empresas e não destruir as poucas que vão sobrevivendo.
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