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terça-feira, 21 de maio de 2013

Conselho de Estado "falou em tudo" sem "dizer nada"

 Arménio Carlos, secretário-geral da CGTP, considerou que a reunião foi uma oportunidade perdida de responder a problemas concretos.
O secretário-geral da CGTP, Arménio Carlos, considerou hoje que as questões abordadas segunda-feira no Conselho de Estado "falam em tudo e não dizem nada", salientando que os trabalhadores estavam à espera de respostas a problemas concretos.
Em declarações à Lusa, a propósito da reunião do Conselho de Estado, que defendeu a necessidade de equilíbrio entre disciplina financeira, solidariedade e estímulo à economia, Arménio Carlos disse que se tratou de "uma oportunidade perdida para responder a problemas que exigem respostas concretas, que continuam a não surgir".
"Em relação àquilo que foi ontem transmitido pelo representante da Presidência da República diria que é um comunicado que fala em tudo e não diz nada, porque o que os trabalhadores e as pessoas em geral estavam à espera e exigem é que, quer o Presidente da República, quer o Governo, assumam as suas responsabilidades e dêem respostas aos problemas concretos", frisou. Na opinião do líder da CGTP, da reunião "não saiu nenhuma resposta" ao desemprego, à protecção social e à situação dos reformados.
"Não saiu nenhuma resposta à situação dos trabalhadores em geral, em particular dos trabalhadores da administração pública, em relação às funções dos chefes de Estado e à importância de defender o Serviço Nacional de Saúde (SNS), à educação e à Segurança Social, em relação à melhoria do poder de compra dos trabalhadores e dos pensionistas para dinamizar o mercado interno, para assim ajudarem as empresas a sobreviver ", acrescentou.
De acordo com Arménio Carlos, são estas as questões de fundo, neste momento, que justificam uma resposta, que não veio. O Conselho de Estado defendeu a necessidade de equilíbrio entre disciplina financeira, solidariedade e estímulo à economia, realçando a possibilidade de criação de um instrumento financeiro de solidariedade para apoiar as reformas estruturais, aumentar a competitividade e o crescimento.
«Lusa»

1 comentário:

Anónimo disse...

Estes camaradas-cassete quando o Sócrates gastava dinheiro que não tinha a seu belo prazer andavam mais calados.
Juntaram-se a ele na "nacionalização" do BPN e agora não querem perceber a situação financeira em que o País se encontra.
Gostava de ver (à distância, claro) estes senhores a governarem Portugal na situação em que estava e ainda se encontra.
Quando não houvesse dinheiro para pagar a funcionários públicos, reformados, pagar medicamentos aos credores, etc, seria uma coisa linda.
Talvez obtivessem algum empréstimo dos seus amigos de Cuba ou da Coreia do Norte.
Ou então nacionalizavam todos os bancos falidos que existem em Portugal.
Esquecem-se que quando foi o 25 de Abril estavam sólidos e capitalizados e que agora alguns até dificuldade têm para pagar os salários.
Os camaradas-cassete deviam era criar empresas e não destruir as poucas que vão sobrevivendo.