Penso que o MAR apenas se move por convicções e valores e não por cores partidárias. Talvez esteja apenas à espera por algo que o inspire, que lhe dê confiança, que se apresente como solução.
Há muito que o povo deixou de acreditar que um tal de D. Sebastião virá para nos salvar. Por isso não devemos esperar que este povo se mobilize para receber o primeiro que promete tanto ou mais que os outros.
Começais por mostrar trabalho, iniciativa, proximidade, valor e integridade e certamente que apoios não irão faltar, venham eles com carimbos ou descalços pela rua.
As autárquicas nunca foram eleições unicamente partidárias. Até numa terra vermelha como a nossa, o atual executivo ganhou porque apresentou pessoas que eram mais próximas à população (Mário Pereira, Mário Peixinho, Carlos Pereira, Mário Santiago Joana Serrano, Jorge Atela e os restantes que aparecem em segundo plano) e não porque tinha uma cor mais forte. Outras varáveis influenciaram o resultado é certo, mas focamo-nos nas pessoas apenas e convenhamos que a maioria do executivo da CDU tinha na altura uma proximidade muito grande à população, via luta partidária, profissões e associativismo.
Em Outubro as pessoas estarão novamente em causa. A nível nacional as campanhas ganham-se pelo mediatismo dos candidatos provocado pelas agências de marketing montadas em orçamentos chorudos. Em Alpiarça o foco estará nas pessoas e a campanha será, ou terá de ser, de proximidade.
Quem devemos apoiar?
Façamos algumas perguntas sobre os candidatos para perceber quem se identifica mais com a população.
1 - Qual dos candidatos levava para jantar?
2- Qual dos candidatos saberia cuidar melhor do seu cão/gato?
3 – Qual dos candidatos acha que se levanta mais cedo para trabalhar?
4 – Com qual dos candidatos faria uma ronda noturna?
5 – Qual dos candidatos seria um bom professor de matemática?
6 – Que animal atribuía a cada candidato?
À primeira vista estas perguntas até podem parecer descabidas, sem sentido, mas não deixam de ser interessantes na avaliação da perceção tida pela população.
Depois falta a outra parte: o trabalho, os projetos, o compromisso, a capacidade, a sensibilidade social, a experiência e a inteligência de servir a causa pública.
Quem ganha na primeira parte já leva vantagem, quem ficou em segundo lugar terá de apresentar o dobro para conseguir o voto e o apoio da população.
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2 comentários:
Gosto de opiniões honestas. A análise deste comentarista é interessante e partilho a sua opinião quanto ao trabalho de campanha que tem de ser realizado.
Quanto ao inquérito, não sei se daria algum resultado palpavél.
Este tipo de perguntas não avalia quem é melhor, mas quem cria mais empatia com a população e sendo assim tem o seu mérito.
Sinceramente, saber quem trata do cão ou do gato, deve ser importante para avaliar o candidato a presidente de câmara.Ainda vão obrigar o Mário Pereira a comprar um cão á pressa porque executivo e gabinete de apoio são todos uma gatas.
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