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domingo, 8 de abril de 2012

Ser empresário nos dias que correm é uma aventura

Há empresas mal geridas, há empresas em que os lucros são desviados para luxos, mas também há muita empresa (a maioria) que para pagar os tais ordenados de miséria o empresário não vê um cêntimo do investimento, ou em alguns meses ainda tem de recorrer a poupanças pessoais para pagar ordenados.
Essa ideia de que todos os empresários são exploradores e os desempregados são todos honestos só existe numa associação que não cria um único emprego, mas que contribui para milhares de desempregados.
Sem haver empresas e descontos que alimentem o sistema, o estado social acaba.
Ou é tão limitado que não sabe de quem é desempregado por opção (há anos) e que a maioria dos romenos, africanos e brasileiros que beneficiam do sistema não o alimentou com um cêntimo e que estão a rapar as contribuições dos que trabalham e descontam toda uma vida?
Escrevendo mais claro:
TODOS os empregos criados pelo seu modelo, ou são financiados à conta do erário público, ou tal como as centenas de cooperativas vão à falência em pouco tempo.
Há dias vi na TV um exemplo do que é uma boa gestão socialista: Marinaleda ( http://resistir.info/espanha/marinaleda.html )
Retirando a carga ideológica, acho um bom exemplo do que é uma correcta gestão comunitária, em vez de chavões e destruição de empresas.
Mas também lá, e com uma gestão socialista, há semanas em que todos apenas trabalham e recebem 3 ou 4 dias por semana, porque não há trabalho que o justifique, e todos precisam de trabalho.
Quando há mais trabalho, contrata-se mais mão de obra sazonal.
Por cá, exigem-se modelos rígidos em que as empresas acabam por falir e os trabalhadores por perder os seus empregos.
Recomendo a todos os "camaradas" que se desloquem à Andaluzia e aprendam que não basta debitar chavões e palavras de ordem para mudar o mundo.
A não ser que isso dê muito trabalho, e seja mais fácil vociferar contra os empresários e empresas.
De um leitor
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