O ser humano tem evoluído muito nos ofícios, na técnica e na ciência.
No caráter continua o mesmo ser da pré-história. Com algumas
diferenças. Nas épocas anteriores resolvia tudo na ponta da pedra
lascada, no pau, na ponta da espada, ou no gatilho da arma de fogo. Hoje
para além de poder resolver como antigamente, ganhou mais alternativas.
Pode resolver também na ponta da língua, na ponta da caneta ou na ponta
dos dedos. Claro que hoje com mais inteligência (alguns), usa a escrita
e a dição, para exteriorizar tudo o que lhe vai na alma. Um mau
negocio, mau resultado do seu clube, uma gripe do filho, ou um dia menos
bem conseguido no emprego.
Suponhamos que a discussão que se assistiu aqui, por dois anónimos,
sobre a ASAL, foi gerada pois dois amigos, vizinhos ou familiares. Como
se apresentam anónimamente, tudo é possível.
Assistiu-se a uma (inteligente) discussão. Dum lado um grande
esforço intelectual, do outro um grande esforço de sinceridade.
Mas será que o ser humano não tem coisas mais importantes para empregar toda a sua energia ?
Entra-se numa guerra de palavras, por uma palavra (BURRO). Mas em
Portugal já tivemos uma virgula (,) que deu bem mais que falar, e foi
encomendada por 120 mil contos.
Peço desculpa aos intervenientes, não queria individualizar a
questão. Mas sim generalizar o ser humano na atualidade . Vivo num País
em que para conduzir no transito, se formos abalroados por outro
veiculo, temos contar até 100 antes de falar com o outro condutor. Ele
pode não ter consigo uma pedra lascada mas sim um revolver que pode
disparar sem pedir licença.
O ser humano resolve mesmo tudo na ponta do dedo.
Por: GABRIEL TAPADAS MARQUES
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