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sexta-feira, 27 de abril de 2012

Debate "Como nasceu a Revolução"

  No passado sábado, 21 de Abril, pelas21h30, no Auditório Mário Feliciano, na Biblioteca Municipal de Alpiarça realizou-se mais um evento integrado nas comemorações de "Abril - Mês da Liberdade", desta feita o Debate "Como nasceu a Revolução".
A mesa foi constituída pelo presidente da câmara municipal de Alpiarça, Dr. Mário Fernando Pereira, pelo coronel Duran Clemente (Capitão de Abril) e por Vasco de Aguiar, da comissão organizadora das comemorações.
Foi aberto o Debate pelo presidente da câmara municipal que explicou a razão e os objetivos do mesmo.
Seguiu-se a intervenção de Vasco de Aguiar que apresentou o convidado e fez uma breve biografia do coronel Durante Clemente e o motivo da sua presença.
O coronel Duran Clemente iniciou a sua intervenção abordando factos relacionados com a razão de ser do 25 de Abril.
Falou do período pós 25 de Abril, das contradições, das expetativas populares, do regresso dos militares aos quarteis e de muitos aspectos da Revolução que podem ser descritos por quem historicamente a viveu por dentro.
Finalizou a sua intervenção com uma análise muito clara e objetiva à situação política atual.
O debate foi então aberto ao público, tendo-se registado intervenções de alguns presentes que foram colocando perguntas e opinando sobre o tema, numa interação muito viva com o convidado
 «CMA»

6 comentários:

Anónimo disse...

Algo vai mal na carruagem. Só esta gente presente?
O desânimo e o cansaço está de volta

Anónimo disse...

Ontem tive a oportunidade de assistir ao fado de Coimbra na Feira do livro.
Tive um pouco de vergonha pela reduzida assistência,ou seja, 12 pessoas, ninguém da vereação ou do GAP da Câmara Municipal.
Obviamente que a referida feira é um fracasso!

Anónimo disse...

"- As comemorações do 25 de Abril em Alpiarça estão a ser um sucesso. Diversificadas, Participadas, envolvendo as chamadas forças vivas da terra."
(texto retirado de um artigo do blogue dos comunistas, escrito em 25 de Abril de 2012 e a propósito das comemorações do 25 de Abril, levadas a efeito pela Câmara).
Sem comentários!!!

Anónimo disse...

A avaliar pela barba, o senhor que está sentado à esquerda do sr. presidente deve ser um grande revolucionário e já deve andar nisto há muitos anos!
Tem pose, sabe falar muito bem, enfim tem tudo o que revolucionário deve ter!
Só tem um problema - o cheiro do povo incomoda-o um bocadinho, mas...
E onde é que ele tem andado????
Ah, eleições, eleições, a quanto obrigas!
É só vê-los a chegarem-se, pudera!
Ainda por cima têm as costas quentes.

Anónimo disse...

É tempo das coisas mudarem, sempre os mesmos na organização, da Feira do Livro, a reconhecida partidarização da "comissão Organizadora" do 25 de Abril,a falta de pessoas (especialmente a juventude) para assistirem ao mais variados eventos que possam promover, é uma questão muito importante que segundo o que parece, muitos teimam em não ver, ou seja, urge novas ideias alargando a organização dos mais diversos eventos a jovens sem cartão partidário, a democracia nunca poderá ser como a "monarquia", passando o nível hierárquico de pais para filhos como é feito nos partidos políticos (que governam depois de Abril de 1974) a nossa terra em detrimento de todos os outros.
Só com a participação da juventude na organização dos mais variados eventos que se possam realizar em Alpiarça, a poderemos ganhar para uma Alpiarça, mais democrática, mais participativa, mais desenvolvida - Uma Vila Melhor!

Anónimo disse...

Atraiçoar Abril
O 25 de Abril não terminou apenas com uma ditadura. Permitiu que o país fizesse a sua ‘convergência institucional’ com a Europa: na saúde, na educação, na segurança social. E, fatalmente, em subsídios, festas e festanças que governos sucessivos foram distribuindo por aí.
Claro que, no meio desta voragem, não houve político nativo que formulasse a pergunta fatal: como sustentar o crescimento imparável do Estado quando a economia era, desde 1974, e com um curto período de excepção (1986 – 1992), um caso crónico de atraso? O dinheiro de Bruxelas e o acesso ao crédito barato (com o euro) bastavam para continuar a festa. Não vale a pena comentar os resultados destas governanças. Excepto para dizer que não foi este governo que ‘atraiçoou’ Abril. Se existe uma traição, ela começou com as ‘elites’ democráticas do regime que nunca pensaram verdadeiramente na viabilidade do país – e, no limite, na sua sobrevivência económica e até política. Esta é uma história sem inocentes.
Fonte:«CM»