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terça-feira, 21 de julho de 2009

Vanda Nunes sai mas deixa o caminho cheio de encruzilhadas

No curto mandato de Vanda Nunes a única obra que vai deixar com saliência é a «requalificação da Casa Museu dos Patudos» da qual, se pode dizer que acaba por sair pela “porta grande”. Existem momentos no mandato de um presidente que a “saída em grande” acaba por ser ensombrada por aquilo que podia fazer mas que não fez nem foi capaz de fazer.
É o caso de Vanda Nunes.
Enquanto presidente, para além da obra mencionada conseguiu conservar o existente e alterar algumas estruturas autárquicas que acabaram por facilitar a vida ao contribuinte mas que em nada contribui para o crescimento ou desenvolvimento de Alpiarça.

Deixa a quem a substituir, na presidência, um caminho cheio de encruzilhadas.
Não foi capaz de criar receitas para “diminuir o passivo” da autarquia nem se mostrou muito preocupada em encontrar soluções para que o montante de dívidas da autarquia diminuísse;

Não teve iniciativa alguma e muito menos directivas para que a situação da “Vala” fosse resolvida ou que terminado o seu mandato a dita vala não ficasse no estado lastimável em que se encontra por mais estudos que fossem feitos, agravando-se a situação pela falta de fiscalização dos serviços camarários para que fosse encontrada a causa.

Os respectivos processos e consultas levados a efeito no seu mandato não mostraram nem mostram resultados positivos, pela simples razão que quando sair a “Vala de Alpiarça” ainda estará pior.

Não demonstrou o mínimo interesse pela conservação da “Aldeia dos Pescadores” no “Patacão” como nunca ordenou a quem responsável para que a “Praia do Patacão” não tenha o estado deplorável em que se encontra.

O seu elenco colegial pouco ou nada fez para ouvir a população nas suas queixas, mostrando assim desinteresse para com o eleitor agravando-se as relações entre órgãos de informação, merecendo apenas destaque tudo que se referisse ao «seu pelouro» o “Pelouro da Cultura”.
Na verdade Vanda Nunes, enquanto presidente delegou nos vereadores aquilo que deveria estar sob a sua responsabilidade como por si ser gerida.

Daí as imensas criticas a que ficou sujeita e que deixa parte dos habitantes decepcionados com a sua curta gerência.

Para finalizar: a sua saída deve ter apenas “nota negativa” como aos seus colegas de bancada porque afinal deveriam todos constituir uma equipa e ouvirem os “recados” que foram lançado e noticiados, mas o “grupo” fez “orelhas moucas” como tudo estivesse a decorrer da melhor forma.

Se Vanda Nunes e seus colegiais andassem na rua e ouvissem a população, nomeadamente os comerciantes, ouviriam concerteza dizer que o seu maior fiasco, foi nunca terem criado uma alternativa aos veículos pesados que circulam pela Rua José Relvas tornando esta artéria num verdadeiro inferno a certas horas do dia.

Se tivessem ouvido alguns motoristas de pesados que são obrigados a circular pela artéria teriam ouvido aquilo que não se pode dizer.

Vanda Nunes teve sob a sua responsabilidade o “Gabinete Técnico” da Câmara e nunca tomou medidas para que se fizesse uma “Variante” alternativa à confusão do trânsito na “Rua Direita” e o candidatasse aos “Fundos Comunitários” de maneira que pudesse iniciar esta obra no seu mandato.

Mas soube fazer outros projectos e, honra lhe seja feita, para que a Casa Museu dos Patudos fosse uma privilegiada na concessão de verbas, deixando na rectaguarda obras mais importantes para o interior do concelho, como por exemplo a criação da “Variante”.

Deixa-nos então Vanda Nunes com a sua saída “mil e um” projectos que não tiveram praticamente andamento nenhum nem tão pouco foram propostos para execução, mas de alto interesse para Alpiarça, como são os mencionados.

Como disse Maria Gabriela Coutinho, num artigo já publicado neste jornal:

«Que Outubro venha depressa!...»
Porque: - acrescento eusaudade de quem esteve e de quem está, não há nenhumas.
S. Madureira


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