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domingo, 26 de julho de 2009

A CRISE DE QUE NÃO SE FALA


Numa sociedade, O Bem-estar e Segurança dois aspectos muito importantes, ou não estivessem eles em plasmados na nossa Constituição da República. Como os recursos são escassos, isso conduz a que uns tenham e outros não.

Há estratégia para obter recursos. Quando existe competição isto poderá dar origem a conflito.

Mas sem segurança não há bem-estar!

Em qualquer unidade politica, quando estes pilares são postos em causa, os cidadãos podem quebrar o compromisso com Estado e surge o conflito.

Em Portugal existe uma grande falta de estratégia na área alimentar. Temos uma excessiva dependência face à exterior (importamos 75% do que consumimos) agravada pelo facto de estarmos na “cauda da Europa”.

Ora é necessário e importante tomar medidas para fazer face a esta contingência.

Não tem havido a preocupação politica de planeamento estratégico no sector agro-alimentar para minimizar a nossa dependência do exterior.

Razões que levam a que os nossos produtos agrícolas sejam mais caros:

-Factores de produção (sementes, fito fármacos, rações, etc), com preços elevados;

-Falta de incentivo de carácter político, incentivadoras ao associativismo;

-Falta de incentivo de carácter político, incentivadoras ao investimento na área agro-alimentar;

-A má imagem da agricultura e dos agricultores, facto que se deve à classe politica;

-Rendimento dos agricultores cada vez menor.

O processo de destruição da produção nacional e dos modelos regionais da nossa agricultura, esse processo acelerou a partir da reforma da PAC de 1992.

Foi com a reforma da PAC 1999/2000 e depois com a de 2003 e a de 2007 e a mais recente chamada “ exame de saúde da PAC”todas elas reformas que aprofundam a destruição da agricultura e em especial a agricultura familiar.

Em nome da “competitividade” sempre com objectivo de atribuir mais e mais dinheiro público aos grandes proprietários, sem a obrigatoriedade destes produzirem!

Hoje somos deficitários em frutas e legumes, produções que à 20 anos éramos excedentários,

Estranho não é? Não, não é…

Então onde está os excedentes de que fala a UE?

Porque não há rejuvenescimento do nosso tecido produtivo agrícola?

São questões que deixo no ar para que possamos todos analisar, porque sobre este tema há muito a falar mas hoje fico por aqui.

AC

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