Mais uma vez esta foi uma semana em que muitos assuntos foram tema de discussão, neste já consagrado espaço de debate e de notícias em Alpiarça, no entanto apenas alguns merecem de facto destaque e uma análise mais cuidada.
Hoje vou começar com um assunto que é de facto muito grave e merece ser acompanhado com a maior atenção possível, pois além de envolver muitos produtores de leite da Região envolve pessoas que directa ou indirectamente nos estão ligadas, pois rara é a excepção em que não temos familiares, amigos ou até conhecidos que trabalhem nesta moderna unidade de empacotamento de leite.
O problema de Renoldy é um problema que nasceu aquando da sua compra aos antigos proprietários, pois esta estava vocacionada não só para o mercado nacional mas também para o mercado internacional, o que a partir do momento em que a mesma é comprada pela Lactogal deixa de ter sentido, pois já vários indicadores davam a entender que a Lactogal o que pretendia de facto era um monopólio no sector do leite e não uma politica de expansão sustentada em pleno mercado concorrencial.
No entanto o mais grave não são as pretensões da Lactogal, pois estas até têm legitimidade, são de facto a incompetência da Autoridade da Concorrência e deste Governo que só nos tem trazido dissabores e dificuldades. Não adianta todo este teatro da Dr.ª Vanda com eventuais interessados, pois se eles existem só podem ser uns, a Serraleite, que ainda é a única estrutura que vai fazendo dentro da medida do possível frente á Lactogal.
Concluindo, não adianta fazer grande alarido com a possível compra da fábrica, pois se alguém a comprar não vai ser pelos lindos olhos da Sr.ª Presidente, mas sim pelo que vale a unidade em si e a sua grande capacidade de produção que ainda não foi utilizada na sua plenitude.
Depois passamos pelas listas do PS ao Parlamento e vemos que de facto no PS pouca coisa muda, como tal temos de novo o Dr. Jorge Lacão como cabeça de lista seguido da também conhecida Idália Moniz. A única coisa que aqui se torna relevante no meio desta lista é a inclusão da Dr.ª Anabela Freitas, de facto uma mais-valia, pois é extremamente competente e uma pessoa de grande capacidade de trabalho e de dinamização. Temos de dar destaque á presença de Bruno Gomes pela sua juventude, de Hugo Costa não só pela sua juventude mas também pelo trabalho realizado enquanto membro da Comissão Nacional da JS (Secretário Geral), conheço o Hugo pessoalmente e tenho de lhe dar os parabéns pois ele merece o lugar pelo qual concorre. Depois temos Margarida Rosa do Céu, uma Alpiarcense que começa a dar os seus passos na política e esperemos que não sejam tão nublados como os do seu pai.
Por último umas breves palavras sobre um comentário que foi hoje publicado, comentário este que me deixou a pensar e que me fez chegar a muitas conclusões.
Como é que é possível que em plena Campanha Eleitoral para as Autárquicas de 2009, se comece a falar nas Autárquicas de 2017? Ou as pessoas desta terra não andam de facto muito boas ou então a insatisfação começa a ser muita e as alternativas bem poucas, o que faz com que as pessoas já comecem a falar de um futuro algo distante.
Não sei… e muito sinceramente não percebi a ideia de falarem de pessoas que não estão neste momento inseridas em projectos políticos activos. Se por um lado o Pedro Gaspar é de facto uma pessoa que mais cedo ou mais tarde pode ser alternativa, pois já teve uma vida política activa, não vejo o João Curvacho a pensar nisso, se bem que como diz o ditado “nunca digas nunca”. Conheço os dois pessoalmente e sei que tanto um como outro são jovens com valor e com capacidade o que os faz sempre ter em conta como alternativas para um futuro a médio prazo, no entanto Sr. Patudo deixe-se destes comentário e centre-se mas é nestas eleições que é no futuro próximo que nós temos de pensar e não no que poderá aí vir daqui a oito anos.
ADAM
1 comentário:
Ao ler este post não pude deixar de sorrir…
Porque ele traduz um pouco o sentimento de todos, a insatisfação a insegurança pelo que está a acontecer à nossa volta.
Estão aí na rua as eleições, as Legislativas e as Autárquicas, os que estão inseridos nas listas andam moribundos, pelo que vai acontecer atropelam-se, dizem blasfémias uns dos outros, muitas vezes esquecendo o seu passado. Nós simples espectadores e votantes vamos assistindo e analisando a este combate de ideias sem ideais (que já não há) e vamos desacreditando e sonhando que amanhã será melhor.
Ninguém está tonto, talvez adormecido, por tanta maldade e mentira.
Hoje prima-se pela conspiração, pela mesquinhez, pelo cinismos e não pela capacidade e qualidade de trabalho, factores que levam a que o cidadão comum desacredite em quem é proposto para as listas.
A Autarquia esta um caos a todos os níveis quem for eleito tem um “fardo pesado” para desenrolar, para o fazer tem de se munir de pessoas com capacidade de trabalho.
As promessas feitas nos programas eleitorais rapidamente são esquecidas, serão lembradas na próxima campanha eleitoral quando for fazer o balanço e cobrar o que não foi feito, mas o Povo vai cobrar todos os dias em pensamento e nos locais públicos o que está a ser feito mal… sempre!
Foi sempre assim e sempre assim será…
Não é preciso fazer discursos para saber que é assim…
AC
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