A Renoldy garante conseguir recolher o leite dos seus produtores até ao próximo dia 31 de Julho. A empresa está sem encomendas há cerca de dois meses, já quase não possuindo espaço para armazenar mais leite embalado. Se não fechar as portas naquela data, a empresa acordou com os seus produtores baixar-lhes os preços em três cêntimos por litro.
Os produtores contactados pela reportagem da RTP mostraram alívio em relação a esta comunicação, mas mantêm-se preocupados porque as garantias dadas relativamente ao escoamento da sua matéria prima após 31 de Julho não foram definitivas. Os produtores compreenderam a situação da empresa e deram o seu acordo há redução de 0,03 euros, caso a empresa mantenha a recolha a partir de 1 de Agosto. No entanto, não deixam de referir que esta situação irá rapidamente conduzir à asfixia da produção, pois os valores recebidos serão inferiores em cerca de cinco cêntimos aos respectivos custos de produção.
A situação que a empresa atravessa deriva do facto de as principais cadeias de distribuição nacionais, com destaque para a Sonae (que adquiria setenta e cinco por cento da produção da empresa), terem deixado de encomendar leite à Renoldy e optado por comercializar leite proveniente do estrangeiro. Os produtores estranham que sendo de 53 cêntimos o preço mais baixo do leite vendido ao público nos respectivos países de origem, o mesmo seja vendido em Portugal a 39 cêntimos, quando sobre ele incidem ainda significativos custos de transporte.
Miguel Reis, em representação da Renoldy, disse à reportagem que a empresa tomou esta decisão porque acredita que a empresa vai, a breve trecho, receber encomendas e que são variadas os esforços reais que estão a ser realizados no sentido da reposição da normalidade.
A Renoldy possui em armazém 2,6 milhões de litros de leite embalado, com as marcas Modelo e Continente, leite que por esse facto não pode ser vendido em qualquer outro lugar senão nas lojas do grupo Sonae.
O Jornal 2 da RTP passou uma peça sobre esta situação .
Os produtores contactados pela reportagem da RTP mostraram alívio em relação a esta comunicação, mas mantêm-se preocupados porque as garantias dadas relativamente ao escoamento da sua matéria prima após 31 de Julho não foram definitivas. Os produtores compreenderam a situação da empresa e deram o seu acordo há redução de 0,03 euros, caso a empresa mantenha a recolha a partir de 1 de Agosto. No entanto, não deixam de referir que esta situação irá rapidamente conduzir à asfixia da produção, pois os valores recebidos serão inferiores em cerca de cinco cêntimos aos respectivos custos de produção.
A situação que a empresa atravessa deriva do facto de as principais cadeias de distribuição nacionais, com destaque para a Sonae (que adquiria setenta e cinco por cento da produção da empresa), terem deixado de encomendar leite à Renoldy e optado por comercializar leite proveniente do estrangeiro. Os produtores estranham que sendo de 53 cêntimos o preço mais baixo do leite vendido ao público nos respectivos países de origem, o mesmo seja vendido em Portugal a 39 cêntimos, quando sobre ele incidem ainda significativos custos de transporte.
Miguel Reis, em representação da Renoldy, disse à reportagem que a empresa tomou esta decisão porque acredita que a empresa vai, a breve trecho, receber encomendas e que são variadas os esforços reais que estão a ser realizados no sentido da reposição da normalidade.
A Renoldy possui em armazém 2,6 milhões de litros de leite embalado, com as marcas Modelo e Continente, leite que por esse facto não pode ser vendido em qualquer outro lugar senão nas lojas do grupo Sonae.
O Jornal 2 da RTP passou uma peça sobre esta situação .
Fonte: RTP
2 comentários:
Vem um, diz uma coisa...vem outro, diz outra.
Primeiro a Renoldy não tinha capacidade de resposta no fornecimento ao tio Belmiro. Depois havia o problema da falta de competitividade devido ao preço por litro. Depois já havia leite com fartura e a Renoldy teria baixado o preço para competir com os polacos e quejandos. Depois ainda que apesar da ameaça que pairava sobre os trabalhadores da empresa o problema estava sanado devido à prestimosa intervenção do senhor ministro e da nossa presidenta da edilidade...o problema afinal persiste apesar das expectativas criadas nos trabalhadores e só esperamos que estas "palhaçadas" não acabem da mesma forma como tantas outras a que temos ultimamente assistido ao longo de todo o País.
A crise que tem as costas largas, acabará por ser responsável por tudo e mais alguma coisa que acontece, ilibando os mesmos de sempre.
Tenho dito
O Fatal
mas voces acham que o ministro ou a presidente teve alguma intervençao relevante neste processo ?
Este é um problema que nao se resolve com reunioes com ministros ou presidentes de camara.
Chamem os responsaveis pelas politicas agricolas em portugal nos ultimos anos, na qual se inclui quem mexeu na historia das quotas leiteiras e ai sim, vao encontrar os verdadeiros responsaveis.
obviamente que a nivel local, aquando a abertura da fabrica, o municipio deveria ter imposto algumas regras logicas as quais teriam como base a presunção de continuidade da empresa, regras essas que e nao fossem cumpridas obrigariam à penalização financeira por deslocalização ou encerramento imprevisto.
No meio desta histori toda, quem se está a lixar sao os trabalhadores que diariamnte vivem uma angustia interminavel. São esses trabalhadores que estao a servir de 'escudos humanos' entre a fabrica e as cadeias de distrbuiçao
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