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Artigo de Opinião
Por: Antaeus

Vanda Nunes tirou a melhor carta do baralho no momento certo

Gostei da notícia ontem publicada neste jornal referente ao “Centro Escolar” como da divulgação das fotografias que já se podem ver em tudo que é “rotunda”. O suficiente para hoje escrever esta pequena crónica sobre o dito “centro” depois de ter recolhido algumas informações, aqui e acolá, e enviar este escrito com uma anotação especial ao responsável do “JA” para que: “ ainda seja publicado hoje, se possível”.

Anunciar publicamente a construção de um “Centro Escolar” em ano de eleições só pode ser considerado “jogada de mestre”.

Um projecto acumulado de tempo e demora, foi agendado na instância coordenadora que aprovou o inicio da obra e consequentemente toda a publicidade e impacto, como apanhou de surpresa uma multidão que vê nesta presidente de câmara uma politica que começa a ficar madura como conhecedora dos meandros eleitorais, escolhendo por via e apoio dos socialistas, o momento adequado.

Espanta quem não esperava obra alguma de vulto em ano de eleições como parte da população que anda ávida de obras com impacto.

Todo um marketing utilizado na melhor forma, espantando os transeuntes, no início de uma dia de trabalho, que deparam com enormes cartazes anunciando que o ano de 2009 vai ser um ano de «melhorar o presente como investir no futuro» construindo-se o “Centro Escolar” .

Para que não houvesse duvidas, a fotografia do projecto bem estampada em grandes placard’s dimensionando o aspecto em como vai ficar o “Centro Escolar” de Alpiarça”.

Uma “cartada de mestre” que até os vereadores da oposição com assento na bancada das reuniões camarárias perderam o caminho da informação para só passado algum tempo terem conhecimento da aprovação do projecto como da concessão de verbas comunitárias.

Um atraso e desconhecimento das malhas internas da autarquia que nos leva a pensar que a oposição tem pouco peso ou influência partidária como passa ao lado das grandes decisões politicas com efeitos no concelho.

Estar no centro de decisões e só saber das novidades após estarem concretizadas é sinal que apenas estão no lugar e local para serem oposição, ou talvez: lhes falte a experiência necessária para ser político e com arcaboiço para destronar os socialistas.

Uma oposição que não anda atenta às iniciativas e medidas que se tomam na autarquia. Passa-lhes ao lado estes grandes investimentos. È mau sinal esta falta de atenção porque o eleitor pode começar a duvidar das capacidades apregoadas e um sinal de agoiro para que, quanto ao lugar da oposição, tudo continue na mesma.

Falta aos opositores a experiência e astúcia para poderem superar estes infortúnios da maioria como desconhecem que o segredo autárquico não existe, mas sim o encobrimento, ou seja: as coisas estão na frente dos seus olhos mas não a vêem, como foi o caso de a população andar anos a pagar a água mais cara da região e nunca acusarem a câmara de estar a mexer nos bolsos dos contribuintes, publicando para o efeito comunicados a alertar esta questão e “malhar” em que decidia.

Fizeram o contrário: tudo aconteceu e nunca – os vereadores da oposição – se anunciaram na opinião pública o que se passava. Claro que agora a coisa «não é bem assim»; até vão descer os preços.

É a velha história: «antes das coisas acontecerem ninguém diz nada mas no fim de acontecerem» existe por parte destes aprendizes de política toda a razão para o sucedido como argumentos que não é «bem como se dizia» porque se fosse feita de outra maneira nada disto teria acontecido.

Talvez esteja aqui o segredo do agrado de Vanda Nunes na maioria da população. A sua simpatia envolve-nos de uma forma peculiar que até as pessoas de pequenas etnia a adoram porque ela sabe conviver e satisfazer quem dos serviços precisa.

Uma “carta” que vai faltar no baralho da oposição para convencer de que esta obra não passa de propaganda eleitoral. A oposição vai ter imensa dificuldade em provar que a construção do Centro Escolar não vai ser a “Obra do Ano.

A não ser que Vanda Nunes não consiga colocar o primeiro tijolo na sua grande obra.

Se o fizesse, teria de retomar o caminho para de retorno para a sua profissão. É esperta e inteligente demais para que possa permitir que este desaire aconteça como ensombrar o caminho de quem lhe vai seguir as pisadas eleitoralmente em nome e com o apoio do “Partido Socialista”