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quarta-feira, 15 de abril de 2009

O “pessoal da pesada” gosta é de nos meter uma rola na boca e de nos obrigar a admirar “Gente Fina” do burgo

Era na época, Marques Pais, vereador na CMA. Aproximava-se novas eleições autárquicas. Um jornal local fez-lhe uma entrevista onde lhe perguntava se faria «parte das próximas listas» como candidato pelo Partido Socialista. A resposta de Marques Pais foi em substância: «até esta data ainda ninguém me convidou».




Assim o disse, assim aconteceu!


Na verdade, não foi convidado porque antecipou a notícia de «dizer publicamente aquilo que pensava» ou seja: a verdade e o ponto de situação na altura.

Recentemente veio a público a “entrevista fatal” da actual presidente da CMA. Disse antecipadamente num jornal da região aquilo que não deveria dizer (não são estes as verdadeiras razões mas agora pouco interessa remexer no que já não tem solução).

Destes dois acontecimentos meramente iguais podemos concluir que para os socialistas: a «lei da rolha” não pode ser violada. Quem se antecipar a abrir a garrafa antes do tempo é pura e simplesmente retirado do “mercado político”.

Deve ser mal dos socialistas não permitirem a quem quer que seja e, muito menos aos seus eleitos, darem noticias ou entrevistas como comentarem publicamente aquilo que pensam.

Se os socialistas são assim para os seus filiados e eleitos como não serão para com os outros?

Um alvo a abater.

Agora se compreende porque aconteceram certas coisas na autarquia. Métodos rígidos e de perseguição a quem se opunha divulgar o quer que fosse.

Porra! Era pior que a “pide”.

Bolas!...

Se para os socialistas isto é democracia…então deixem-me ir a «banhos para a “Praia do Patacão”.

Que raio de socialistas são estes que usam métodos anti-democráticos e não permitem as opiniões de cada um?

Tudo isto cheira-me a vingança porque é coincidência demais haver dois casos iguais e acontecer aos dois intervenientes a mesma coisa: o castigo e a expulsão como ser-lhes retirado a possibilidade de se recandidatarem ao lugar onde tudo indicava que iriam ganhar.

Estes políticos de «trazer por casa» não fazem e não deixam os outros fazer porque o que querem é pertencer à classe da “Gente Fina cá do burgo.

Para quem é recambiado para «melhor altura» estes “recambiados” o que deveriam fazer era mandar os faccionistas de «cesta aviada para o “Pego do Carril” apanharem gambozinos” ou então irem para a “Feira de Carcavelos” comprar roupa de marca aos ciganos».

Na verdade nunca compreendi como certos políticos são retirados do “activo” e depois mais tarde, quando convidados, voltam a aceitar lugares noutros órgãos autárquicos.

Na minha terra, esta inversão de princípios tem um nome feio que não digo, porque caía o “Carmo e a Trindade”.

Por estas e por outras é que continuo a pensar que a maioria dos políticos não são pessoas de bem como não tem personalidade própria.

Pessoas…que por conveniência, até «são capazes de vendar a alma ao diabo».

Longe deles Satanás! …

2 comentários:

Goldeneye disse...

Caro Centeio sei que não é bonito nos comentários escrevermos sobre pessoas sem assinarmos, mas também sabemos como está o nosso país em que o medo se instalou até nos cargos dos mais poderosos, por isso é mais que natural o aparecimento de comentários anónimos ou sob pseudónimo ou iniciais.

Sei como poucos, porque é um segredo bem guardado até hoje, o motivo dos desentendimentos entre o então vereador Marques Pais e o então presidente Dr. Rosa do Céu e posso afirmar com toda a veracidade que tudo começou com questões meramente economicistas e ligadas com o facto do vereador Pais ter optado pela segurança social dos empregados bancários e não pela Caixa Geral de Aposentações, o que na altura implicava uma despesa um pouco mais acrescida para a câmara de Alpiarça, a favor do Fundo de Pensões do banco onde trabalhava o vereador Pais.

Houve um episódio recambolesco em que o vereador, apanhando o presidente de férias, ordenou à contabilidade que pagasse vários meses dos seus descontos em atraso porque estava em risco de perder o abono de família dos filhos para além dos benefícios da assistência na saúde, como ainda as coisas se agravaram quando na mesma altura o vereador resolveu adquirir um comercial em 2.ª mão para carro de serviço.

Pelo que se leu n O Mirante na altura a própria vereadora Gabriela Coutinho se indignou com o facto do Presidente ter direito a um Laguna topo de gama e os vereadores eram obrigados a andarem de 4L que às vezes só pegavam de empurrão.

Só é lamentável que o vereador Pais que na altura foi mais desprezado que um cão vadio pelo próprio presidente da câmara, não tenha tomado uma posição de demissão como fez agora o vereador socialista na Chamusca e pior, viria publicamente numa entrevista dada a O Mirante oferecer-se para o cargo de Presidente de Junta, tendo vindo a substituir o António Moreira nas listas de há 4 anos.

Lamentável é que um presidente que se recusou a pagar não só os justos e legais descontos para a segurança social e as diuturnidades a que o vereador tinha direito como bancário, não se importasse de durante anos acumular o vencimento de presidente com a reforma e de ter comprado um BMW 520 quando o Laguna ainda era um excelente carro, como está provado, pois ainda hoje é carro de serviço da presidência e vereação depois de todos estes anos.

Será por estas e por outras que a nossa terra chegou a um ponto de quase não retorno?

Anónimo disse...

Só a morte não tem uma solução. Em Outubro, caberá a todos nós encontrar uma solução que acabe com esta palhaçada que se instalou no Municipio por culpa de pessoas ligadas ao PS.