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sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

“Região de Turismo do Ribatejo” e as suas sucursais

Estamos assim “feitos” e entregues a quem não nos conhece nem sabe do que somos capazes de fazer porque deixámos de ser ribatejanos para passarmos  a ser alentejanos


Não me surpreende saber que Ceia da Silva, presidente da Entidade de Turismo do Alentejo/Ribatejo está nomeado para os “Amadeus Brighter Awards”. 
Não é a primeira vez nem será a última.  Outros prémios virão e “365 Dias de Emoção” surgirão.
O que me apoquenta é como Ceia da Silva está para ser considerado o “Empreendedor do Ano” pelo que está a fazer pelo turismo (talvez o do Alentejo) e não vejo: nem apoio nem desenvolvimento e muito menos publicidade ao turismo do interior do Ribatejo.
Criticavam os antigos responsáveis do turismo ribatejano, nomeadamente, Carlos Abreu, Armindo Pinhão (foto), Joaquim Rosa do Céu, entre outros, de nada fazerem pelo turismo da região. 
O certo é que: de tempos a tempos davam uma da sua graça e sempre íamos ouvindo, ou lendo, que afinal o “Ribatejo também tinha o seu turismo” e no interior até se faziam algumas festas com “Emoção” não durante os 365 dias do anos mas nalguns dias da semana.


Agora, fala-se do Turismo do Alentejo/Ribatejo mas no interior ribatejano quase é desconhecido tal nome e muito menos que o “Ribatejo“ deixou de ser dos ribatejanos para ser alentejano.
Coisas da política e dos políticos que nos governam porque enquanto não acabaram com a Região do Ribatejo (turisticamente falando) não descansaram para beneficiar quem dá a sua graça ao partido que nos governa.
Com a mudança do “Turismo do Ribatejo” para a “Entidade de Turismo do Alentejo/Ribatejo” só posso chegar à conclusão que no Ribatejo já não se pegam os “bois pelos cornos” porque os homens do Ribatejo passaram a ser mandados por quem, nem sequer, conhece os nossos hábitos e muitos menos o turismo do interior do Ribatejo.


Estamos assim “feitos” e entregues a quem não nos conhece nem sabe do que somos capazes de fazer porque deixamos de ser ribatejanos para passarmos a ser  alentejanos.
Claro que como ribatejano que sou, nada tenho contra os alentejanos, mas nestas coisas nada como “separar o trigo do joio”. 
Lamento nada ter conseguido fazer para impedir esta “trapalhada” como milhares de ribatejanos que não foram “ouvidos nem achados” salvo centenas de políticos da região que tudo fizeram para abafar  esta “globalização provincial”.
Resta-me então dizer, (como disse um comentarista neste jornal) com todo o respeito: "Eu quero é que vão todos bardamerda!..."
Por: A.C.

3 comentários:

Raul Coutinho disse...

dEIXEM-SE DE ALDRABICES. Nós administrativamente deixámos de ser Ribatejanos e a culpa é de nós todos que aceitámos ser de Lisboa e Vale do Tejo. Estamos de facto situados Àquém ou Álém-tejo

Anónimo disse...

Enquanto tivermos políticos que obedecem a partidos e partidos que obedecem a lobbies e interesses corporativos próprios, não temos outra alternativa.

Inácio Pais de Brito disse...

Não temos outra alternativa? ahahahahah!