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segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

OPINIÃO: António Moreira não foi bem documentado para a reunião de câmara

Nestas coisas, quando não se está bem documentado, acabamos por dar a vantagem ao adversário, quer seja político ou outro. Mesmo que o nosso interlocutor exiba longa e convincente prosa, acabando por não dizer nada daquilo que era suposto dizer e explicando o que ninguém conseguirá entender

Por: P.E,
 O António Moreira, na verdade, não foi bem documentado para a reunião de câmara, sobre o tema dos R.S. Urbanos. E não tinha razão para tal. Bastaria seguir a investigação deste jornal para, pelo menos, ter alguma argumentação válida sobre o assunto. Mesmo na questão das recolhas do lixo em cada município, bastaria dar uma volta pela net para se inteirar de toda a história processual dos lixos. Seria talvez pertinente, e não ofendia ninguém, perguntar se a câmara de Alpiarça já regularizou os pagamentos para com a ECOLEZÍRIA, empresa intermunicipal, dona do Aterro Sanitário da Raposa que, ao tempo da governação PS, teria uma conta calada para pagar da recepção e tratamento dos lixos do município de Alpiarça, conforme relataram na altura, vários órgãos de comunicação social.
Saber por exemplo, já que nas reuniões de câmara se fala tanto na função social da Águas do Ribatejo, por que razão uma família carenciada que usufrui da Tarifa Social, perde o direito a essa tarifa, na TOTALIDADE (como castigo imposto) logo que ultrapasse o consumo de 15m3... e ainda por cima tem de pagar os resíduos sólidos do 3º escalão à câmara municipal ao preço unitário de 0,1548€ vezes TRINTA DIAS, etc. etc. A câmara da Chamusca, como foi referenciado neste jornal, acautelou os interesses dos seus munícipes e consumidores ao implantar o escalão único de 0 a 40 m3 /30 dias. Mesmo que a taxa de RSU de Alpiarça não tivesse a incidência nos m3 consumidos como tem a Chamusca, aliviaria o consumidor alpiarcense se optasse por um escalão mais abrangente. Com o 1º, 2º, 3º escalões, sai beneficiado apenas quem consome até 3 metros cúbicos de água. O que corresponde a uma ínfima minoria dos consumidores alpiarcenses. Os outros, os que têm filhos mas não têm dinheiro, acabam todos por levar a machadada impiedosa do SISTEMA.
Nestas coisas, quando não se está bem documentado, acabamos por dar a vantagem ao adversário, quer seja político ou outro. Mesmo que o nosso interlocutor exiba longa e convincente prosa, acabando por não dizer nada daquilo que era suposto dizer e explicando o que ninguém conseguirá entender.

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6 comentários:

Anónimo disse...

No meu entender e pelo que observei o António Moreira não foi discutir o tema nem tecer quaisquer considerações. Apenas foi pedir que o presidente Mário Pereira esclarecesse os munícipes face às notícias que o JA publicou durante os dias que antecederam a reunião.
Como é normal, em vez de um esclarecimento público mais uma vez foi utilizada a tática do muito falar,nada dizer, culpar terceiros: o PS.
O que deveria ter dito era que num prazo máximo de 3 meses iria estudar o problema de modo a que os alpiarçoilos não fossem tratados de forma diferente dos chamusquenhos.
Essa seria a atitude que todos esperávamos de modo a que não houvesse desigualdades, especialmente entre a camada mais pobre da população face aos vizinhos mais abonados financeiramente.
Justiça social não pode ser apenas um slogan eleitoral ou uma arma de arremesso político quando são oposição.

Anónimo disse...

Um texto interessante que, em meu entender, traz mais algumas achas para a fogueira dos lixos. Gostei sobretudo da "prosa" no final do artigo em que o autor de modo engenhoso e sarcástico, diz que há pessoas que têm o condão de falar muito e dizer pouco. Podemos assim concluir, sem grande margem para dúvida, que tem acompanhado os vídeos das reuniões quinzenais da câmara municipal de Alpiarça.

Anónimo disse...

Mas será que estes comentadores ainda não perceberam que a oposição é um saco vazio de ideias, aquilo, bem visto não se aproveita nada, ou quase nada.
Não se preparam, não sabem do que falam, atacam os que antecederam, criticando opções que tomaram na altura, o moreira, foi agora o expoente máximo, é que se o cunha tem dom de embalar e distorcer o dito por não dito, este já não tem, e quando confrontado com factos, é esvaziado e dali não sai nada.
A CDU até pode fazer pouco, ou nada, mas ao menos os seus eleitos ou sabem do que falam ou ficam calados

Anónimo disse...

A explicação do sr. coronel para a diferença de preço dos lixos entre Alpiarça e Chamusca, socorrendo-se das moedas, é acessivel a qualquer pessoa, mesmo sem instrução escolar. No entanto há pessoas que continuam sem perceber.
Vá lá a gente entender porquê?

Anónimo disse...

O Moreira na questão dos RSU quis dizer "amor" e faltou-lhe a língua. Daí alguém aqui dizer que não foi bem preparado. Mário Pereira estando à vontade e não querendo ajudar o vereador Moreira arranjou um estratagema para demonstrar que ele é que sabia da coisa e iria dar mais uma aula de história.
Alguém disse possivelmente ao Moreira que haveria duas empresas distintas nos dois concelhos a tomar conta dos lixos: A Resitejo: Chamusca, Golegã, Torres Novas e mais alguns municípios e a Ecolezíria nos concelhos de Alpiarça, Almeirim, Coruche Salvaterra e outros concelhos. A verdade é que,como vimos no video da reunião, quanto mais se baralhar a coisa, melhor será para as pessoas que querem ser esclarecidas.

Anónimo disse...

Ou não perceberam patavina ou não quiseram perceber.
A meu ver o António Moreira não foi confrontar o presidente Mário Pereira com quaisquer dados.
A única coisa que o Sr. Moreira pediu foi ao presidente que esclarecesse a questão que andava nas bocas do mundo e, sem tecer grandes considerações.
Porque se o Sr. Moreira quisesse tratar a questão dos lixos em profundidade teria de recuar e ir aos tempos em que fizeram a ETAR que valeu um "tacho" como contrapartida para um ex-presidente CDU em troca de gramarmos com os dejetos dos almeirantes. Aterro da Raposa lembram-se?
Bastaria ao Sr. Moreira ler 3 ou 4 artigos deste jornal para desmascarar a hipocrisia de quem antes dizia que não devíamos pagar taxas sobre o lixo e agora confortavelmente acham que está muito bem assim.
É bom que não confundam as coisas nem utilizem manobras de diversão para esconder o verdadeiro problema: Chamusquenhos cidadãos de 1ª e alpiarçoilos de 2ª ou 3ª categoria.