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terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Draghi diz que dinheiro barato pode jorrar a partir de dia 22

Uma operação de alívio monetário em larga escala, através de compra de obrigações do Tesouro dos países do euro (QE ou quantitative easing), é uma das opções imediatas do Banco Central Europeu para fazer subir a inflação e reatar a circulação de crédito na economia. O QE não é mais do que uma injeção gigantesca de dinheiro barato nos bancos, esperando que estes o passem às empresas e famílias.
Em resposta a uma carta do eurodeputado Luke Ming Flanagan, da Esquerda Unitária Europeia/Esquerda Verde Nórdica, hoje divulgada, o presidente do BCE, deu a entender que já na renião de taxas de juro, que acontece no próximo dia 22, poderá ficar claro que o efeito das medidas tomadas nos últimos meses não surtiu os efeitos desejados ao longo do segundo semestre de 2014 pelo que, o BCE terá mesmo de anunciar mais medidas "não convencionais".
As perguntas foram enviadas a 8 de dezembro, as respostas foram publicadas hoje no site do BCE.
Draghi já referiu por diversas vezes que uma das vias pode ser a compra ilimitada de dívida pública estacionada nos bancos dos países do euro e que supostamente está a empatar a circulação do crédito. Só que na missiva  divulgada, o presidente do BCE admite que pode haver avanços já em janeiro.
"No início deste ano, o Conselho de Governadores irá reavaliar os estímulos monetários obtidos através da série de medidas implementadas no segundo semestre de 2014, a expansão do balanço do Eurossistema obtido através destas medidas e as perspetivas de desenvolvimento dos preços."
«DV»

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